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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O estrepe

Manter a estirpe intacta,
Nesta estepe árida,
Não estripar o que o tato
Já diz velho, já diz fato!

Tacto sentir uniforme,
Tez dócil do tempo?

Mantenho a duradoura
Mudança que assombra
O antigo sentido da
Vida e da morte:

Lutar é possível,
Conviver é possível,
O humano é possível,

Desde que a garra
Não desgarre a essência
Da vida, da morte e da lida.

Desde que se retire
O estrepe que estanca
Nossa marcha.


Robson Ceron
Santa Catarina/Brasil

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