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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

MEMÓRIA - 80 anos de nascimento de Victor Jara (28/09/1932)



fONTE: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=274244202692147&set=a.206142889502279.45491.200234660093102&type=1&theater

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FALHEI

Falhei em aceitar a miséria como normal
E o meu egoísmo como coisa natural

Falhei em todos os padrões
em que tentaram me enquadrar
Me deram outra chance, me deram outra prova,
de múltipla escolha, com uma só opção
Não adiantava,
Só encontrava a resposta certa em meu coração

Tirei zero em cinismo,
Porque aquela desigualdade me incomodava
Não encontrava solução para o sistema
Nas minhas contas a matemática estava errada

Mas enxerguei a vida de outro ângulo
E a questão me pareceu exata
Ficou claro que aquela não era a minha classe
Que havia, por algum motivo me enganado

No fim, fiquei reprovado em hipocrisia
Porque não aceitei as regras da burguesia

Fui jubilado e encontrei a saída

Falhei...
E por isso venci na vida

William Alexandre

ELA

Naquela manhã de aragem fresca,
De vento feliz,
Só o vento podia tocá-la,
Se bem que eu queria, mas ela não quis.

Fazia alguns meses que ela partira,
Num dia tristonho de sol morno até,
Se partira, ou estava enganando,
Quem poderia dizer? Quem é? Quem é?

Agora volta, não sei se com vontade,
De ser a beldade que o amor consagrou,
Trazendo consigo a paz verdadeira,
Ou a grande esperança que ao partir deixou.

Vivaldo Terres

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ocupação artística inaugura monumento à classe trabalhadora


imagemCrédito: Brasil de Fato


Coletivo Dolores Boca Aberta

Após 15 dias de ocupação e 37 atividades, o Festival Teatro Mutirão, organizado pelo Coletivo Dolores Boca Aberta, deixa em praça da cidade de São Paulo monumento construído em homenagem à classe trabalhadora (na foto, ao fundo)

17/09/2012

O Coletivo Dolores Boca Aberta promoveu, até o dia 15 deste mês, em São Paulo, o Festival Teatro Mutirão. Todas as atividades foram realizadas em uma praça ao lado do metrô Artur Alvim (linha vermelha), na zona leste, em uma ocupação político-artística.

Diversos parceiros do Coletivo ajudaram a organizar as ações, que contaram com atividades de formação. Além de música, teatro, vídeo e oficinas, durante este período um monumento na praça em homenagem à classe trabalhadora foi construído.

O Coletivo dá o nome a isso de teatro perene, um esforço de colocar as ações, experiências e relações construídas nestes dias de ocupação cultural pra além deste próprio tempo.

Foram trabalhadores organizados que, ao pensarem o mundo onde vivem a partir de sua própria realidade, criaram e recriaram símbolos num processo de construção de outras possibilidades.

Em 15 dias de ocupação, foram realizadas 37 atividades e muita gente participando do processo todo.

No show de inauguração do monumento, que contou com a Banda Nhocuné Soul, havia cerca de 250 pessoas. Encerrada a ocupação, fica o Elefante. Quando o Elefante souber a força que tem, nunca mais precisará temer os ratos!

Crédito: Xandi Gonça/Lu Costa

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O Cine ABI, em parceria com o Cineclube da Casa da América Latina apresentam: Cruzando as Crises Estadunidenses: do Colapso à Ação

    O Cine ABI, em parceria com o Cineclube da Casa da América Latina, Apresentam:
      Cruzando as Crises Estadunidenses: do Colapso à Ação Direção de Sílvia Leindecker e Michael Fox 2011 Documentário - 88 min.
    20 de setembro quinta-feira a partir das 18h30
    na ABI (Associação Brasileira de Imprensa) Rua Araújo Porto Alegre, 71 - 7° andar Centro (próx. ao metrô Cinelândia)

    Sinopse: Em 15 de setembro de 2008, os EUA foram tragados pela pior crise financeira desde a Grande Depressão. Neste mesmo dia, os diretores de Cruzando as Crises Estadunidenses saíram de viagem pelo país, percorrendo cerca de 40 estados da federação, para perguntar ao povo estadunidense o que eles tinham a dizer sobre o fato. Em 2010, eles voltaram aos locais por onde passaram para ver o que havia mudado. Nesta época, os profetas financeiros diziam que a recessão já havia acabado, mas a realidade era outra. As histórias  de cada entrevistado revelam desespero, indignação, esperança, sonhos, em meio a um colapso econômico desastroso; o caos gerado por um sistema de desigualdades. Mas a derrocada financeira é apenas uma das várias crises de direitos que estão, no momento, afligindo os Estados Unidos — em habitação, saúde, educação, etc.
       
Após a exibição do filme, haverá debate. 

Serão concedidos certificados aos participantes.
Os 25 primeiros que chegarem terão direito a pipoca e guaraná grátis!
cortesia: Sindipetro-RJ 
apoio: ABI Associação Brasileira de Imprensa 
realização: Casa da América Latina 

         
Campanhas que apoiamos 

       
 O Petróleo Tem que Ser Nosso
       
Agenda Colômbia Brasil
       
Auditoria da Dívida Interna e Externa
         



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O assassinato de um cantor popular

Grande cantor popular chileno, ele foi cruelmente assassinado nos primeiros dias da ditadura instaurada pelos militares liderados por Augusto Pinochet em 1973. O crime aconteceu no Estádio Nacional que servia de prisão para milhares de militantes. O relato chocante abaixo, que mostra a barbaridade do assassinato, foi retirado de No Olho do Furacão, do jornalista brasileiro Paulo Cannabrava, a partir de relatos de quem esteve lá.



“Em um dado momento, Victor desceu para a platéia e se aproximou de uma das portas por onde entravam os detidos. Ali topou – cara a cara – com o comandante do campo de prisioneiros que o olhou fixamente e fez o gesto mimico de quem toca violão. Victor assentiu com a cabeça, sorrindo com tristeza e ingenuidade. O militar sorriu, contente com sua descoberta..
Levaram Victor até à mesa e ordenaram que pusesse suas mãos em cima dela. Rapidamente surgiu um facão. Com um só golpe cortaram seus dedos da mão esquerda e, com outro, os da mão direita. Os dedos cairam no chão de madeira, ainda se mexendo, enquanto o corpo de Victor se movia pesadamente.

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Depois choveram sobre ele golpes, pontapés e os gritos: ‘canta agora… canta…’, a fúria desencadeada e os insultos soezes do verdugo ante um ‘alarido coletivo’ dos detidos.
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De improviso, Victor se levantou trabalhosamente e, com o olhar perdido, dirigiu-se às galerias do estádio… fez-se um silêncio profundo. E então gritou:
- Vamos lá, companheiros, vamos fazer a vontade do senhor comandante.

Firmou-se por alguns instantes e depois, levantando suas mãos ensanguentadas, começou a cantar em voz ansiosa o hino da Unidade Popular (Coligação de partidos de esquerda que apoiavam o governo de Allende), a que todos fizeram coro.
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Aquele espetáculo era demasiado para os militares. Soou uma rajada e o corpo de Victor começou a se dobrar para a frente, como se fizesse uma longa e lenta reverência a seus companheiros. Depois caiu de lado e ficou ali estendido.”

Vídeos:

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-assassinato-do-cantor-victor-jara-na-ditadura-chilena

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Uruguaio Daniel Viglietti lembra ditaduras, critica impunidade e diz que faz ‘canções humanas’

Ao se apresentar em São Paulo, o músico uruguaio reafirmou a necessidade urgente de se acabar com a impunidade na América Latina. Ele citou o caso do “traidor” Cabo Anselmo, que entregou a militante Soledad Barret, a quem dedicou uma canção intercalada com um poema de Mario Benedetti.



Carta Maior

São Paulo – Não são muitos os músicos que atravessaram as ditaduras na América Latina e ainda reservam para si a tarefa de divulgar a memória das lutas populares. O uruguaio Daniel Viglietti é uma dessas poucas figuras que utiliza as canções como interpretação poética do passado e do presente, “como um pequeno passarinho que pousa no ombro das pessoas para lhes falar verdades”, como ele mesmo definiu.

Aos 73 anos, o músico veio ao Brasil para fazer duas apresentações no Sesc Santana, na cidade de São Paulo, nos dias 24 e 25 de agosto. Muito simpático e solícito, Daniel concedeu uma entrevista à Carta Maior e falou sobre a importância da arte para manutenção da memória.

Livrando de si o peso de ser parte desta memória viva da música latinoamericana, a todo tempo reivindicou outras influências, de todas as gerações, sejam elas de artistas – como os chilenos Victor Jara e Violeta Parra –, sejam elas os heróis da luta popular, como o Capitão Lamarca e Carlos Mariguella.

Durante a própria apresentação, Viglietti reafirmou a necessidade urgente de se acabar com a impunidade na América Latina. Citou o caso do “traidor” Cabo Anselmo, que entregou a militante Soledad Barret, a quem o músico dedicou uma canção intercalada com um poema de Mario Benedetti.

Viglietti elogiou a mescla de ritmos e sons utilizados pelas novas gerações, citando o rap, e diz preferir chamar o tipo de canção que faz como “canções humanas”. Mostrou, assim, representar com muita abertura a transição para a “nova memória que está se editando” no continente. Assista a entrevista em nosso canal no Youtube.

Fonte: http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4698:uruguaio-daniel-viglietti-lembra-ditaduras-critica-impunidade-e-diz-que-faz-cancoes-humanas&catid=89:uruguai

Video Daniel Viglietti

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Gregório Bezerra, por Eduardo Antonio Lázaro

espancado e torturado,
mais que Cristo no Calvário,
só porque dedica a vida
ao movimento operário
e à luta dos camponeses
contra o latifundiário.


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Núcleo de Cultura da UJC - Memória e Tradição Comunista no Brasil



Sabe quem são essas pessoas na imagem? NÃO???
Então dê uma lida abaixo e aceite este convite ao estudo sobre a produção politico-cultural de importantes militantes desse nosso país!
Está na hora de saber os potenciais da intervenção cultural!

Após o curso sobre “A Politica Cultural dos Comunistas no Brasil” que ocorreu no dia 04 de Agosto, contando com uma expressiva participação e ótimas discuss
ões, a União da Juventude Comunista (UJC) vem junto aos companheiros que participaram deste curso convidar todos os interessados a construírem o “Núcleo de Cultura, Memória e Tradição Comunista no Brasil” e sua programação de estudos.

Pretendemos com isso não somente estudar a nossa história e aprofundar esses importantes temas, mas também, a partir das discussões, construir formas de intervenção prática na nossa realidade!

Para isso contaremos com a riquíssima contribuição do camarada Romero Venâncio, professor da Universidade Federal de Sergipe!
Se quiser saber mais, dê uma lida na programação abaixo e participe do nosso primeiro espaço que acontecerá no dia:

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05 DE OUTUBRO DE 2012
ÀS 17:00
NO PIAC (No térreo da reitoria da UFPB, entrando por trás – Se não encontrar basta perguntar na recepção!)
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Quer receber por e-mail as informações, atividades, programação do Núcleo de cultura? Cadastre-se no link: https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dE1PZVo0WXpVU183bVYxZlNQQ3Bra2c6MQ

(se quiser participar dos espaços é muito importante o cadastro para facilitar a nossa comunicação)

Contatos:
ujcparaiba@gmail.com
http://www.facebook.com/ujc.pb
www.ujc.org.br

Pablo - (83) 9973.1027 (TIM) / 8809.0422 (OI)
Patrícia - (83) 9645.1957 (TIM) / 8847.3457 (OI)
Romero - (83) 99501473 (TIM)


UJC –PB
NÚCLEO DE CULTURA, MEMÓRIA E TRADIÇÃO COMUNISTA NO BRASIL:
Literatura, Teatro, Cinema e Música
Facilitador: Prof. Romero Venâncio (UFS)
Apoio: Grupo de Estudos Marxistas Elizabeth Teixeira (GEMET), Partido Comunista Brasileiro (PCB)

METODOLOGIA:
- Um encontro mensal (sextas)
- Inicio: 05 de outubro, 2012.
- Duração inicial de 1 ano

Primeiro Encontro: Um debate metodológico
*Cultura, Memória e Marxismo: por uma concepção materialista de cultura
*5 de Outubro 2012, 17:00h. Local: PIAC

*Segundo encontro:
*A política cultural dos comunistas Parte: I (Celso Frederico)
*16 de Novembro 2012, 17:00h. Local: PIAC

*Terceiro encontro:
*A política cultural dos comunistas: Parte II (Celso Frederico)
*7 de Dezembro, 2012, 17:00h. Local: PIAC

*Quarto encontro:
*Literatura e Memória comunista: Graciliano Ramos. Parte I (Carlos Nelson Coutinho)
*Fevereiro, 2013 17:00h. Local:

*Quinto Encontro:
*Literatura e memória comunista Graciliano Ramos Parte II (Antonio Candido)
*Março, 2013 17:00h. Local:

*Sexto encontro:
*Teatro e a memória da Classe trabalhadora: G. Guarnieri Parte I (Iná Camargo Costa)
*Abril, 2013 17:00h. Local:

*Sétimo encontro:
*Teatro e a memória da classe trabalhadora: Vianinha Parte II (Fernando Peixoto)
*Maio, 2013 17:00h. Local:

*Oitavo encontro:
*Cinema Novo e o lugar dos de baixo: Nelson P. dos Santos. Parte I
*Junho, 2013 17:00h. Local;

*Nono encontro:
*Cinema Novo e o programa comunista: Leon Hirszman. Parte II
*Julho, 2013 17:00h. Local:

*Décimo encontro:
*Cinema novo como explosão libertária: Glauber Rocha Parte III (Doc. De Silvio Tendler)
*Agosto, 2013 Local:

*Décimo primeiro encontro:
*Música Popular e a utopia dos de baixo: Chico Buarque. Parte I
*Setembro, 2013 Local:

*Décimo segundo encontro:
*Música e Lirismo e projeto de Nação: Chico Buarque. Parte II (Texto de Fernando Barros e Silva)
*Outubro, 2013 17:00h. Local:

*Décimo terceiro encontro:
*Música Popular e o lugar do povo: Paulinho da Viola. Parte III
*Novembro, 2013 17:00h. Local:

*Último encontro:
*Cultura e processo de formação da consciência. Mauro L. Iasi (UFRJ)
*Dezembro, 2013 Hora: Local:


*BIBLIOGRAFIA
- BERLINK, Manoel Tosta. Centro Popular de Cultura da UNE. São Paulo: Papirus, 1984.
- BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1991.
- BRITO, Antônio Carlos de. Tudo da minha terra (bate-papo sobre poesia marginal). In: Cultura brasileira: temas e situações (org. Alfredo Bosi). São Paulo: Ática, 1987.
- BRITTOS, Valério Cruz & BOLAÑO, César Ricardo (orgs.). Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia. São Paulo: Paulus editora, 2005.
- CHAUÍ, Marilena. O nacional e o popular na cultura brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983. Série: Seminários.
- _______. Simulacro e poder: uma análise da mídia. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006.
- COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980.
- CALDAS, Waldir. Iniciação à música popular brasileira. São Paulo: Ática, 1985.
- CICERO, Antonio. O tropicalismo e a MPB. In: Finalidades sem fim: ensaios sobre poesia e arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
- CHIAVENATO, Júlio José. O golpe de 64 e a ditadura militar. São Paulo: Editora Moderna, 1994.
- COUTINHO, Carlos Nelson. Intervenções: o marxismo na batalha das idéias. São Paulo: Cortez, 2006.
- DALCASTAGNÉ, Regina. O espaço da dor: o regime de 64 no romance brasileiro. Brasília: Editora da UnB, 1996.
- FAVARETO, Celso. Tropicália: alegoria, alegria. São Paulo: Ateliê editorial, 1996.
- GALVÃO, Walnice Nogueira. A indústria cultural no Brasil. São Paulo: Editora do SENAC, 2005.
- GARCIA, Miliandre. Do teatro militante à música engajada: a experiência do CPC da UNE (1958-1964). São Paulo: Perseu Abramo editora, 2007.
- GOUVEIA, Arturo. Os homens cordiais: a representação da violência oficial na literatura dramática brasileira pós-64. João Pessoa: Editora da UFPB, 1996.
- _______________. Literatura e repressão pós-64: o romance de Antonio Calado. João Pessoa: Idéia, 2006. Coleção Carpe Diem.
- GUARNIERI, Gianfrancesco. Eles não usam black-tie. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
- HOLLANDA, Heloisa Buarque de. & GONÇALVES Marcos. Cultura e participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense, 1984.
- LOWY, Michael. Cristianismo da libertação e marxismo. De 1960 a nossos dias. In: História do marxismo no Brasil. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2007. Volume VI.
- MAGALDI, Sábato. Um palco brasileiro: o Arena de São Paulo. São Paulo:Brasiliense, 1984.
- MACIEL, Diógenes André Vieira. Ensaios do Nacional-Popular no teatro brasileiro moderno. João Pessoa: Editora da UFPB, 2004.
- MENESES, Adélia Bezerra de. Desenho mágico: poesia e política em Chico Buarque. São Paulo: Ateliê editoril, 2002.
- MALTZ, Bina; TEIXEIRA, Jerônimo; FERREIRA, Sérgio. Antropofagia e Tropicalismo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1993.
- NOVAES, Adauto (org.). Rede imaginária: televisão e democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
- NAPOLITANO, Marcos. Cultura brasileira: utopia e massificação (1950-1980). São Paulo: Editora Contexto, 2001.
- RIDENTI, Marcelo. Cultura e política: os anos de 1960-1970. In: O Brasil republicano: o tempo da ditadura (orgs. Jorge Ferreira e Lucila de Almeida Neves). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
- SCHWARZ, Roberto. Cultura e política. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
- SILVA, Fernando de Barros e. Chico Buarque. São Paulo: Publifolha, 2004.
- VENANCIO, Romero. Duas Medeias (Eurípides e Chico Buarque): algumas notas. In: Da letra à voz. Recife: Fundação de cultura Cidade do Recife, 2008.
- ________. O Quebra-Quilos ou um Brecht numa certa Paraíba. In: Teatro Alfenim – Caderno de apontamentos. João Pessoa, 2007.
-VELOSO, Caetano. Verdade tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
- VÁRIOS AUTORES. Anos 70: trajetórias. São Paulo: Iluminuras, 2005.
- XAVIER, I. O cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
- _________. Sertão mar: Glauber Rocha e a estética da fome. São Paulo: Cosacnaify, 2007.

*FILMES
- O desafio (Paulo César Saraceni)
- Terra em transe (Glauber Rocha)
- O Circo (Arnaldo Jabor)
- Deus e o diabo na terra do sol (G. Rocha)
- Eles não usam black-tie (Leon Hirszman)
- Deixa que eu falo (Lauro Escorel)
- Cronicamente inviável (Sérgio Bianchi)
- Brasil: muito além do cidadão kane (Simon Hartog)
- Tempo de resistência (André Ristum)
- Que bom te ver viva (Lúcia Murat)
- Chico Buarque: Roda viva (Roberto de Oliveira). N. 12
- Cartola: música para os olhos. (Lírio Ferreira e Hilton Lacerda)
- Os doces bárbaros. (Jom Tob Azulay)
- Anos Rebeldes (Gilberto Braga)
- Glauber Labirinto Brasil (Silvio Tendler)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

"O Futuro é Vermelho", de Malu Marzagão.

RESULTADO DA PROMOÇÃO - A arte vencedora da promoção é "O Futuro é Vermelho", de Malu Marzagão.

" Como diz Glauber Rocha, a função do artista é violentar. Violentar esse sistema opressivo que explora e nos aliena de nossa essência. Todos que enviaram seus trabalhos ajudaram a construir uma arte revolucionária. Agradeço ao PCB e fico muito feliz com o resultado. Companheiros, venceremos!" Malu

terça-feira, 4 de setembro de 2012

As FARC difundem um desafiante rap em vídeo sobre a paz na Colômbia




ANNCOL reproduce abajo un video hecho por un grupo de guerrilleros de las FARC que puede interpretarse como un comienzo inusual para los diálogos de paz entre la guerrilla de las FARC-EP y el gobierno del presidente Juan Manuel Santos, diálogos que serán realizados en La Habana y en Oslo, Noruega.
El texto esta escrito por el portal America.infobae.com y fue publicado esta mañana.
La Redacción de ANNCOL confirma
la autencidad del mismo video.
Video: http://youtu.be/D-RdfpSr-pI
Tomado del periodico digital http://america.infobae.com
Las FARC difunden un desafiante rap en video sobre la paz en Colombia
La guerrilla colombiana trata al presidente Santos de “burgués”, critica a EEUU y Brasil, y llama asesino a Uribe. En el final, rectifica. “Vamos a la mesa de diálogos sin rencores ni arrogancia”, asegura “Timochenko”, máximo líder del grupo insurgente. Video completo
“Me voy para La Habana, esta vez a conversar
el burgués que nos buscaba
no nos pudo derrotar.
Me voy para La Habana, esta vez a conversar
con aquel que me acusaba de mentir sobre la paz.
Me voy para la Habana, supieran con qué emoción
me voy a conversar la suerte de mi nación”.
Es pegadizo el ritmo de la canción. Son dos guerrilleros raperos, un hombre y una mujer.  Están enfundados en traje de fajina con una camiseta del Che Guevara estampada en el pecho. Sólo los acompaña el son de unos tambores.
La introducción es breve y está a cargo de Timoleón Jimenez, Comandante del Estado Mayor Central (que no es otro queTimochenko”, máximo jefe de las FARC). Él mismo cerrará el video, una llamativa elección para pronunciarse por primera vez sobre las conversaciones entre el Gobierno de Juan Manuel Santos y las FARC para llegar a la tan esperada paz en Colombia.
La producción guerrillera fue posteada este lunes 3 de septiembre en el sitio web oficial de la guerrilla, justo una semana después de que se conocieran los acercamientos. No aparece en el cabezal de la página, ni en el recuadro superior derecho, donde suelen estar los partes de guerra o los comunicados. Hay que bajar casi hasta la mitad de la pantalla para encontrarlo. Lo titularon: Video por la paz.
La letra es dura. Está muy lejos de ser una oda a las negociaciones. Los intérpretes acompañan con ademanes y gestos de reprobación a políticos, personajes públicos, organismos y Estados.
El primero de los blancos es el propio presidente colombiano: Santos es el “burgués” que finalmente tuvo que negociar. “El pedante y chuqui Santos se vio en la necesidad de pedirle a Fidel Castro que lo ayude con las FARC”, ironizan en el rap.
Para los aliados del Gobierno también hay críticas: “Un plan hicieron los gringos: dólares con policías. Brasil les vendió tucanos y después supertucanos, para con bombas rociarnos”.
Otro de los personajes blanco de ira guerrillera es el ex presidente de Colombia, Álvaro Uribe, que públicamente criticó estos acercamientos. La guerrilla advierte que las negociaciones serán ásperas: “Esta pelea será dura, quizás más que en la montaña. Los Uribe de sangre pura sólo entienden de matanzas”.
Sin embargo, en el transcurso de los más de 4 minutos que dura el tema, los guerrilleros llegan a expresar su “emoción” por sentarse a dialogar. Además, recuerdan a todos los líderes guerrilleros abatidos a manos del Ejército en los últimos años, verdaderos golpes a la guerrilla como la muerte del “Mono Jojoy“ y de “Alfonso Cano“, entre otros. También, recuerdan las reivindicaciones que llevarán a La Habana:
“A las FARC no nos vencieron porque hay un pueblo atrás.
Queremos que haya tierras para arar y ser normales.
Que se queden en la patria las riquezas naturales.
Poner freno al capital en su afán explotador.
Nuestros muertos van conmigo y el sentido del honor.
Ponte en pie mi pueblo amigo,
nunca habrá la rendición”.
A medida que pasan los minutos y el final del rap se acerca, se suman algunas otras personas al frente de la cámara. Llevan bolsos y ya no visten ropas militares… “Me voy para La Habana, esta vez a conversar…Oye, nos fuimos”.
El cierre vuelve a estar a cargo del líder máximo de las FARC: “Hemos jurado vencer y venceremos”.
Los rumores sobre un acercamiento entre el gobierno colombiano y las FARC comenzaron a principio de año y cobraron mayor fuerza en mayo, hasta ser confirmados este lunes 27 de agosto por TelesurRCN radio.
Sin embargo, las primeras líneas del plan para entablar un diálogo que selle la paz y ponga fin a 50 años de conflicto armado fueron ideadas dos años atrás, como fruto del restablecimiento de las relaciones diplomáticas entre ColombiaVenezuela.
El Espectador asegura que el propio Juan Manuel Santos se reunió con Chávez y Raúl Castro en marzo pasado para definir la mediación de esos dos países en las negociaciones. En los primeros encuentros en La Habana, participaron el consejero de seguridad del gobierno colombiano, Alejandro Eder, y el jefe de Relaciones Internacionales de las FARC, Rodrigo Granda. En los próximos días, debería conocerse el listado completo de los negociadores.
El mandatario reafirmó este sábado 1º de septiembre que uno de los principales objetivos de su gobierno es “sembrar la paz en todos los rincones de país”. Durante una visita a la ciudad de Armenia, en el departamento de Quindío, el mandatario destacó los esfuerzos que se realizan para ponerle fin al conflicto armado que vive el país desde hace cinco décadas.
ENLACE: http://anncol1.blogspot.com/
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