tag:blogger.com,1999:blog-33822689490552080812024-02-02T06:15:32.853-08:00coletivo cultural rosa do povoSomos escritores, músicos, compositores, atores, artistas plásticos e visuais comunistas e nos organizamos no PCB, e em outros movimentos socialistas. Pintamos um outro mundo escrevendo nossa própria história.
Este blog é uma janela para o trabalho e a produção de todos os companheiros que contribuem com o coletivo rosa do povo, além de obras que dialogam com a proposta que, como afirmou Maiakovski, não é outra senão dinamitar as arcaicas estruturas capitalistas vigentes.
Mãos à Obra!Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.comBlogger491125tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-39381216369776532092021-08-03T15:02:00.001-07:002021-08-03T15:02:38.663-07:00ESQUADRÃO SUICÍDA OU SOLDADOS DESCARTAVÉIS<p> https://www.youtube.com/watch?v=-LUnjSoKCRw&t=1350s</p>Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-19091587861163613792021-08-03T15:00:00.001-07:002021-08-03T15:00:21.474-07:00DENNIS O´NEIL<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Pysq2p1cM2M" width="320" youtube-src-id="Pysq2p1cM2M"></iframe></div><br /> <p></p>Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-70286214906729812332019-03-05T16:52:00.002-08:002019-03-05T17:41:03.590-08:00Revolução Cubana é homenageada no carnaval<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxTrsI5yinXO066GZoBJdSeHnOJ7rjsHsutAOVDnUJoq9ONRMY_53JlNHgjk-C6oMOI626RCnJWqDsBA61q3RrBzb4olHAHYFbRiwAkInDvciRHDMUsHmMoeaTdarjYGQxInvPhityVQ/s1600/1551833186926911.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="810" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCxTrsI5yinXO066GZoBJdSeHnOJ7rjsHsutAOVDnUJoq9ONRMY_53JlNHgjk-C6oMOI626RCnJWqDsBA61q3RrBzb4olHAHYFbRiwAkInDvciRHDMUsHmMoeaTdarjYGQxInvPhityVQ/s400/1551833186926911.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O <a href="https://www.facebook.com/BlocodoGalo.Bahia/" target="_blank">Bloco do Galo</a>, que está comemorando 10 anos em 2019, homenageou os 60 anos da Revolução Cubana no carnaval deste ano. Leia <a href="https://convencao2009.blogspot.com/2019/03/revolucao-cubana-e-homenageada-no.html">aqui</a>.</div>
AF Sturt Silvahttp://www.blogger.com/profile/05036278913930719856noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-2852777671911515122016-10-31T08:52:00.000-07:002016-10-31T08:52:50.382-07:00A SEMPRE JOVEM REVOLUÇÃO SOVIÉTICA DE 1917
<style type="text/css">H3 { margin-top: 0.49cm; margin-bottom: 0.49cm; direction: ltr; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 100%; widows: 2; orphans: 2; page-break-after: auto; }H3.western { font-size: 13pt; }H3.cjk { font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13pt; }H3.ctl { font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13pt; }P { margin-bottom: 0.21cm; direction: ltr; color: rgb(0, 0, 0); line-height: 115%; widows: 2; orphans: 2; }P.western { font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11pt; }P.cjk { font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11pt; }P.ctl { font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11pt; }A:link { color: rgb(0, 0, 255); }</style>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Sem
dúvida a Revolução Soviética de 1917, liderada pelo partido
bolchevique, foi o acontecimento mais importante do século XX. Foi
um grande feito para a humanidade. Pela primeira vez os trabalhadores
derrubavam a burguesia no poder, para dar início à construção de
uma nova sociedade em condições difíceis para resistir à
contrarrevolução interna formada pelos antigos burgueses que
insatisfeitos com a revolução procuravam sabotar o início da
construção do socialismo na Rússia Soviética. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Além
de lutar contra o inimigo interno, o país dos Soviets, teve que
resistir ao cerco hostil dos países capitalistas que a todo tempo
nunca deixaram de apoiar e fomentar a contra revolução interna na
tentativa de restaurar o capitalismo na Rússia.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Em
2017, vamos comemorar 100 anos desta que foi um grande feito para
libertar a humanidade da exploração e opressão do grande capital.
Os comunistas não precisam se sentir envergonhado e nem precisar
fazer autocrítica dos processos revolucionários desencadeados após
a <b>GLORIOSA REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE 1917. </b>A herança deixada
pela revolução soviética de 1917 foi mais positiva do que
negativa, ao mesmo tempo em que está revolução despertava
admiração e simpatia por parte dos trabalhadores, intelectuais e
outros setores progressistas. Despertou também muito ódio e raiva
de todas as burguesias do mundo, que já no seu nascedouro, o Estado
Soviético teve que enfrentar uma sangrenta guerra civil de 1918 a
1921, quando quatorze países capitalistas invadiram a Rússia
Soviética na tentativa de destruir o Estado Soviético. Está
sangrenta guerra civil, deixou um enorme prejuízo para as classes
trabalhadoras dar início ao processo de construção do Socialismo
no país dos Soviets.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">A
União Soviética teve que dar início à construção do Socialismo
em condições muito difíceis. Teve que lidar com o isolamento
seguido, após os fracassos e derrotas dos processos revolucionários
nos seguintes países; Alemanha, Hungria e Itália. Ocorreu também a
necessidade de vencer em tempos recordes os atrasos Industrial,
Agrário, tecnológicos e culturais da sociedade soviética. O
SOCIALISMO permitiu que a União Soviética saltasse da condição de
país agrário para se tornar uma potência industrial, garantindo o
bem estar a toda população através da universalização de
direitos como o acesso aos serviços básicos de saúde, educação,
transporte, lazer, pleno emprego e etc. Como também se preparou
militarmente para defender as conquistas internas da Revolução
Socialista e se colocando a altura para enfrentar as ameaças das
potências capitalistas. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Foi
durante uma das maiores crises econômica do capitalismo, nos anos de
1920 a 1930, que a Rússia Soviética saltou da condição de um país
atrasado para se tornar a poderosa União Soviética, liderados pelo
Partido Comunista. O povo Soviético conseguiu dar grandes saltos de
qualidades, garantindo o bem-estar a todos os povos que faziam parte
da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Embora
se fale muitas bobagens e mentiras contra a União Soviética, não
só por setores de direita mais também por alguns setores de
esquerda, de que a União Soviética não teve peso e nem importância
para a luta de classes a nível mundial. Esses grupos na verdade são
<b>Social-democratas</b><i><b> e Reformistas </b></i>que se vestem de
esquerda socialista mais na verdade funcionam como; <i><b>a mão
esquerda da direita mundial</b></i>. Não entendem, nem podem e
jamais vão entender a complexidade de se construir uma nova
sociedade sem a exploração e opressão do grande capital.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Foi
graças a Revolução Soviética de 1917 que a Rússia país
atrasado, mergulhada na opressão social, econômica e religiosa se
tornou a poderosa União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Esta Revolução além de garantir e assegurar direitos fundamentais
aos diversos povos que faziam parte da União Soviética permitiu que
a União Soviética combatesse e derrotasse o Nazifascismo, uma das
maiores <i><b>máquinas de morte criada pelo Capitalismo</b></i> para
combater a classe operária, os Trabalhadores, os movimentos sociais
e em especial os comunistas.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">A
segunda guerra mundial foi chamada pelos soviéticos de grande guerra
patriótica, o que estava em jogo nesta guerra não era apenas a
existência da União Soviética como primeiro Estado Socialista, o
que estava em jogo era toda a humanidade. Foi a resistência do Povo
Soviético, liderado pelo Partido Comunista que possibilitou a União
Soviética, não só libertar seu território como também libertar
mais de dez países da Ocupação Nazifascista. Não podemos
esquecer o papel de Stálin durante todo esse processo de
resistência ao Nazifascismo, até a vitória final sobre o Nazismo
na Alemanha em 1945.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Após
vencer a grande guerra patriótica, o prestigio da União Soviética
deu fôlego para o avanço das lutas dos povos subjugados, sempre
contribuindo para por fim ao sistema colonial das grandes potencias
capitalistas.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Alguns
movimentos de independência, por causa do prestigio do Socialismo,
após se livrar da condição de colônia, adotavam os regimes de
orientação socialista quando chegavam ao Governo, como um meio de
se aproximar dos países Socialistas, para tentar vencer o
subdesenvolvimento do período colonial, já que as grandes potencias
capitalistas são as principais responsáveis pelo atraso econômico
das ex-colônias, são justamente as ex-metrópoles que financiavam
grupos armados para desestabilizar e derrubar governos contrários a
orientação política das grandes potencias capitalistas, e ainda
hoje, as ex-colônias sofrem as consequências do antigo período
colonial, é só observar a crise dos refugiados em nossos dias. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Sem
dúvida a existência da União Soviética em seguida a formação da
comunidade de países Socialistas, foram fundamentais para fortalecer
ideologicamente o movimento Comunista internacional, os movimentos
sindicais e populares em todo o mundo, fazendo com que, as classes
dominantes nos países capitalistas concedessem direitos aos seus
trabalhadores, o famoso “<b>DAR OS ANÉIS PARA NÃO PERDER OS
DEDOS”</b>. O medo, a cautela e a precaução impediam as
investidas do imperialismo nas guerras de rapina, porque existia uma
correlação de forças a nível internacional. Após a desintegração
da União Soviética e o fim da comunidade de países Socialistas, as
forças reacionárias do grande capital estão se sentindo mais para
atacar os direitos históricos dos trabalhadores em todo mundo.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Apesar
dos acertos e erros que ocorreram durante o processo de construção
do Socialismo, os Comunistas não podem e não devem se esconder ou
alimentar vergonha da herança de 1917. Ao fazermos um balanço da
revolução Soviética de 1917, acreditamos que foi positivo. Agora
é hora de reafirmar a dialética para entender os novos fenômenos
do capitalismo contemporâneo para melhor combatê-lo com muita
firmeza ideológica sem fazer concessões ao reformismo e a
conciliação de classe.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Sabemos
que vivemos uma conjuntura desfavorável para as forças
revolucionárias em especial para os Comunistas, “<i><b>porém
acreditamos que é necessário reafirmar o caminho da revolução
Socialista em base sólida através das armas teóricas desenvolvidas
por Marx e Engels, onde Lênin ocupa um papel central no
desenvolvimento da concepção de mundo fundada por Marx e Engels”.
“Lênin foi fundamental na luta contra o reformismo, na defesa da
dialética e na criação do partido de Novo Tipo”.</b></i></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Afirmamos
também a atualidade do Marxismo-Leninismo como antídoto contra a
ideologia burguesa e suas diversas manifestações no seio da
esquerda, em especial entre os comunistas quando se rendem as agendas
pós-modernas que não tem o corte classista em seu programa.
Acreditamos que a chama deixada pela revolução Soviética de 1917,
jamais vão se apagar. Que as classes trabalhadoras se encontrem com
a justiça e a liberdade, com o caminho aberto pela revolução
Socialista de 1917.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;"><i><b>Que
outros outubros possam vir através de novas revoluções Socialistas
em diversos países do mundo capitalista</b></i>!!</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;"><b>José
Renato André Rodrigues</b></span></span></div>
<h3 align="JUSTIFY" class="western" style="background: #ffffff; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Professor de Filosofia da
Rede Pública Estadual do Estado do Rio de Janeiro</span></span></h3>
<h3 align="JUSTIFY" class="western" style="background: #ffffff; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;">Secretário político do PCB
na cidade de Nova Iguaçu - RJ </span></span>
</h3>
<h3 align="JUSTIFY" class="western" style="background: #ffffff; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm;">
</h3>
<h3 align="JUSTIFY" class="western" style="background: #ffffff; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm;">
</h3>
<div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-31316554089631700132016-06-17T11:42:00.001-07:002016-07-20T08:44:57.338-07:00E agora, PT?<style type="text/css">P { margin-bottom: 0.21cm; }P.western { }</style>
<br />
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E
agora, PT?</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Deu
mão pra banqueiro</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Empreiteira</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E
FIESP</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E
agora, você?</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Que
tem nome de trabalhador</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Veste
vermelho</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">O
que fazer, Lula ?</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Já
leu Lênin?</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Não
adianta negar</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Pacto
capital-trabalho</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Foi
pra enganar</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Esperávamos
mais, PT</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Queríamos
mudança</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Soberania,
poder popular</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Ver
a reforma agrária acontecer</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">O
SUS fortalecer</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">A
educação, pública, gratuita, popular e de qualidade valorizada </span></span></span></span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">(não
queremos sua patética</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">''Pátria
Educadora") </span></span></span></span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Esperávamos
que a nação fosse desenvolver</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">A
distribuição de renda, justa, acontecer </span></span></span></span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E
o pleno emprego</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Com
ganhos reais</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Pra
quem te elegeu</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Esperávamos
que a sua democracia</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Fosse
a nossa democracia</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Poder
do povo </span></span></span></span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Não
governo pelo povo</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Confesse
PT</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Você
foi um bom gerente dos interesses do capital</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E,
ainda assim, querem te derrubar</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Que
injustiça, PT</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">É
o que sofremos sempre, PT</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Não
se lembra?</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Quando
trabalhávamos</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">No
chão de fábrica</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E
fazíamos greve, piquete</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E
passeata</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Ficamos
presos juntos, mas</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Não
pelo que te prende agora</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Você
foi coopitado PT</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Capitulou
</span></span></span></span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Ficou
azul</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Saiu
do armário?</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Errou
o caminho?</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Não
dá para humanizar o capitalismo, PT</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Não
dá pra confiar em quem vive de explorar</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Você
errou, PT</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Escolheu
com quem caminhar </span></span></span></span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">E,
não foi o povo.</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" lang="zxx" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "calibri" , serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span lang="zxx">Hallisson
Nunes Gomes</span></span></span></span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-25279200571397748372015-05-26T12:08:00.001-07:002015-05-26T12:08:04.430-07:00FORMAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO<br />
Qual é o seu problema com meus ÃOS?<br />
Em um país de cão<span class="text_exposed_show"><br /> Com tanta opressão<br /> Qual é o seu problema com meus ÃOS?</span><br />
<div class="text_exposed_show">
Na sociedade da hipocrisia<br /> Do domínio da burguesia<br /> Qual é o seu problema com minha filosofia?<br />
Na barbárie do capitalismo atroz,<br /> correria do tempo veloz...<br /> Qual é o seu problema com minha voz?<br />
No meio de tanta violência<br /> No mundo sem coerência<br /> Qual o seu problema com minha consciência?<br />
No reino do individualismo<br /> Na lógica do mercado e do consumismo<br /> Qual é o seu problema com meu idealismo?<br />
Mediante a tanta exploração, dominação e corrupção<br /> Eu volta a perguntar:<br /> QUAL É O SEU PROBLEMA COM MEUS ÃOS?<br />
Se essa minha formação,<br /> vem do espaço da exclusão<br /> É identidade e inspiração na luta<br /> pela transformação e pela revolução !!!<br />
<br />
Daniella Souza <a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100001063473148" href="https://www.facebook.com/daniella.santosnespoli">Santos Néspoli</a></div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-12611396100456325202015-05-15T09:11:00.000-07:002015-05-15T09:11:10.694-07:00ANIMAÇÃO - HOMEM CAPITALISTA <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/5XqfNmML_V4" width="560"></iframe>Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-13395497650405147062015-05-13T07:56:00.003-07:002015-05-13T07:56:48.052-07:00“Caetanices”, em bela homenagem
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: 10pt; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="http://paginadoenock.com.br/wp-content/uploads/2012/12/caetano-veloso-e-carlos-marighella.jpg" style="float: left;" width="400" /> </span></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">O
militante do PCB Felipe Oiticica comenta, nesse artigo, a canção "Um
comunista", que Caetano Veloso incluiu em seu mais novo álbum sobre o
revolucionário Carlos Marighella. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">A
quem ainda não ouviu, recomendo uma canção incluída no último disco do
grande compositor, letrista e intérprete Caetano Veloso, intitulada "Um
Comunista", na qual ele presta uma homenagem, tardia mas sincera, a
Carlos Marighella. O link para o Youtube é este: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=84fbY0T1sSY" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.youtube.com/watch?v=84fbY0T1sSY</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Como é importante ouvir seguindo a letra, ela está no final deste artigo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Formalmente,
a música é de primeira qualidade. É uma espécie de litania (ladainha),
em que a repetição exaustiva do motivo melódico realça
extraordinariamente os versos e sua intenção. Tal técnica já foi usada
muitas outras vezes. Por exemplo, em “Pra não Dizer que não Falei de
Flores”, de Geraldo Vandré (a conhecidíssima “Caminhando e Cantando
...”) e a menos conhecida “A Working Class Hero” (Um herói da Classe
Operária), do John Lennon pós Beatles. Caetano, em “Um Comunista”, usa a
técnica, mas com muito mais riqueza melódica e harmônica. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">É
surpreendente – num sentido positivo – que Caetano tenha composto uma
canção como esta. Porque ele jamais demonstrou simpatia para com os
comunistas. No caso, a homenagem é a um revolucionário que admirava
provavelmente a partir de uma posição romântica. Mas, de qualquer
maneira, há trechos que emocionam a todos nós, pelo reconhecimento que
faz de determinadas características nossas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> Refiro-me aos seguintes trechos da letra: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">"... foi
aprendendo a ler / olhando o mundo à volta / e prestando atenção / no
que não estava à vista / assim nasce um comunista ..."; </span></em></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">"... os comunistas guardavam sonhos / os comunistas / os comunistas ..." (trecho repetido várias vezes ao final da gravação);</span></em></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">"... sempre foi perseguido / nas minúcias das pistas / como são os comunistas ..."</span></em></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">"... vida sem utopia / não entendo que exista / assim fala um comunista ..."</span></em></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Surpreende
também que ele cite, como um dos que prenderam Marighella, o Antônio
Carlos Magalhães – tendo em vista que sempre que teve oportunidade
louvou o falecido senhor feudal da política baiana. Coisa que, por
sinal, muitos outros faziam – inclusive o também falecido Jorge Amado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Mas
como nada é perfeito, Caetano comete dois erros crassos de avaliação –
salvo se não se tratar de erros de avaliação, e sim de uma espécie de
compensação política pela homenagem a Marighella e pelas frases de
reconhecimento aos comunistas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Um deles está contido no trecho<span> </span>"... as
nações terror / que o comunismo urdia ...". Ora, que nações seriam
essas? Não me consta que as nações em que o socialismo chegou a ser
implantado exportassem "terrorismo". Com certeza, por sua perspectiva
internacionalista e pelo dever de levá-la à prática, apoiavam de
diversas maneiras as lutas de libertação de outros povos. Daí a
chamá-las de "nações terror" vai a distância exata entre uma afirmação
coerente politicamente e uma simples "caetanice" (no pior sentido).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">O outro erro aparece em<span> </span>"...
o mulato baiano já não obedecia / às ordens de interesse / que vinham
de Moscou ...". Claro que ele aqui se refere à ruptura de Marighella com
a posição adotada pelo PCB de luta de massas contra a Ditadura, e sua
adesão à luta armada. Entretanto, a ideia de que a estratégia àquela
altura proposta pelo PCB fosse mero seguidismo das posições de grande
potência da URSS (que de fato existiam) é um equívoco grave. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">A
posição de recusa da luta armada era claramente majoritária no interior
do PCB. Não só pela compreensão de que ela não tinha – por todos os
motivos – a menor condição de ser vitoriosa, mas também porque
fortaleceria indiretamente o regime, que facilmente isolaria e
estigmatizaria os grupos armados. O que de fato ocorreu. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">O
afastamento de inúmeros bravos camaradas para o caminho da luta armada é
questão que não está mais em causa, pois a História nos deu razão.
Apenas, o Caetano incorreu nos velhos erros de considerar que não
tínhamos vontade própria, de que éramos meros “teleguiados” de Moscou.
Com o adendo de que nem em todos os casos a URSS foi contra a luta
armada. Há vários exemplos de apoio militante dos soviéticos a lutas de
libertação nacional e a levantamentos armados contra governos
opressores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Parece
que o genial compositor, letrista e intérprete baiano "deu uma no cravo
e outra na ferradura". Em sua nova canção, ele elogia os comunistas
numa perspectiva idealista, mas os critica no concreto. Totalmente
Caetano, afinal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-size: 10.0pt;">A letra da canção:</span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 480;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td colspan="2" style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 517.2pt;" valign="top" width="690">
<h2 style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></h2>
<h2 style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Um Comunista </span></h2>
<h2 style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 10.0pt;">(</span><span style="font-size: 10.0pt;"><a href="http://letras.mus.br/caetano-veloso/"><span style="color: windowtext;">Caetano Veloso</span></a>)</span></h2>
<h2 style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></h2>
<h2 style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></h2>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 258.6pt;" valign="top" width="345">
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Um mulato baiano,<br /> muito alto e mulato,<br /> filho de um italiano<br /> e de uma preta huça,</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">foi aprendendo a ler<br /> olhando mundo à volta<br /> e prestando atenção<br /> no que não estava a vista;<br /> assim nasce um comunista ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Um mulato baiano<br /> que morreu em São Paulo,<br /> baleado por homens do poder militar,<br /> nas feições que ganhou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em solo americano,<br /> a dita guerra fria,<br /> Roma, França e Bahia ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Os comunistas guardavam sonhos<br /> Os comunistas! Os comunistas!</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">O mulato baiano, mini e manual<br /> do guerrilheiro urbano<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que foi preso por Vargas,<br /> depois por Magalhães,<br /> por fim pelos milicos,<br /> sempre foi perseguido<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nas minúcias das pistas,<br /> como são os comunistas ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Não que os seus inimigos<br /> estivessem lutando<br /> contra as nações terror<br /> que o comunismo urdia,</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">mas por vãos interesses<br /> de poder e dinheiro,<br /> quase sempre por menos,<br /> quase nunca por mais ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Os comunistas guardavam sonhos<br /> Os comunistas! Os comunistas!</span></div>
<h2 style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></h2>
</td>
<td style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 258.6pt;" valign="top" width="345">
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">O baiano morreu,<br /> eu estava no exílio,<br /> e mandei um recado:<br /> – eu que tinha morrido<br /> e que ele estava vivo,</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">mas ninguém entendia,<br /> “vida sem utopia<br /> não entendo que exista”:<br /> assim fala um comunista ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Porém, a raça humana<br /> segue trágica, sempre,<br /> indecodificável,<br /> tédio, horror, maravilha ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Ó, mulato baiano,<br /> samba o reverencia,<br /> muito embora não creia<br /> em violência e guerrilha<br /> tédio, horror e maravilha ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Calçadões encardidos,<br /> multidões apodrecem,<br /> há um abismo entre homens<br /> e homens, o horror ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">quem e como fará<br /> com que a terra se acenda?<br /> E desate seus nós,<br /> discutindo-se Clara,<br /> Iemanjá, Maria, Iara,<br /> Iansã, Catijaçara?</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">O mulato baiano já não obedecia<br /> às ordens de interesse</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">que vinham de Moscou,<br /> era luta romântica<br /> era luz e era treva,<br /> feita de maravilha, de tédio e de horror ...</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Os comunistas guardavam sonhos<br /> Os comunistas! Os comunistas!</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 10.0pt;">(<em style="mso-bidi-font-style: normal;">várias vezes</em>)<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span></span></div>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />
<br />
http://pcb.org.br/fdr/index.php?option=com_content&view=article&id=350%3Acaetanices-em-bela-homenagem&catid=2%3Aartigos<br />
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-59675175096025309632015-04-09T12:48:00.000-07:002015-04-09T12:48:10.746-07:00América Unida: bailarinos de 11 países dançam pela integração<br />
<br />
<div class="cck_field_introtext">
<a href="http://www.diarioliberdade.org/cache/multithumb_thumbs/b_640_0_0_00_archivos_Colaboradores_avanzados_lucas_2015-04_DSC09904.png" rel="thumbnail" style="cursor: url('/plugins/content/multithumb/magnify.cur'), auto;" target="_blank" title=""><img alt="DSC09904" class="multithumb" height="338" src="http://www.diarioliberdade.org/cache/multithumb_thumbs/b_450_0_16777215_00_archivos_Colaboradores_avanzados_lucas_2015-04_DSC09904.png" style="float: left;" width="450" /></a><br />
<br />
<span class="cck_field_pais"></span></div>
<hr width="50%" />
<div class="cck_field_fulltext">
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent;">"Estamos
preparando uma viagem por toda América. Querem vir conosco?", pergunta a
atriz. "Esta é uma viagem leve de bagagem. Trouxeram sua imaginação?".
Com este convite, o público começa uma aventura por América Unida, um
espetáculo itinerante que reúne companhias de dança de 11 países
latino-americanos em turnê por Argentina, Brasil e Uruguai.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre os dias 26 de março e 5 de abril foi realizada a décima edição
do projeto, apresentando uma série de novidades. O diretor geral de
América Unida, o uruguaio Gustavo Verno, conta que o projeto começou de
maneira simples, trazendo a visita de uma delegação da Argentina para o
Uruguai em 2004. Mas foi crescendo e hoje chega a reunir artistas de 10
países da América do Sul e do México. "Nesta edição pudemos levar o
público a fazer uma viagem imaginária por nosso continente, vendo além
de danças, sons, cores e inclusive gastronomia".</div>
<div style="text-align: justify;">
Cada país convidado trouxe duas apresentações de danças típicas, com
exigência de que uma delas fosse de origem indígena ou afrodescendente."
Ao falar de arte não podemos ter um olhar exclusivo ao que se chama de
cultura dominante, que se desenvolve e se multiplica nos países",
destaca Thiago Amorim, diretor da delegação do Brasil. "Então,
incentivar as companhias a trazer propostas que envolvam danças
originárias ou afrodescendentes é uma maneira de reconhecer a
diversidade da cultura popular nestes países, e estabelecer um movimento
ideológico em termos da inclusão do que muitas vezes está invisível
para a sociedade de uma maneira geral na América Latina", explica
Amorim.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em pouco mais de uma hora e meia, quem assistiu ao espetáculo pôde
conhecer uma mostra de ritmos e danças que incluíam Refalosa Federal e
Firmeza (Argentina); Caporales e Tobas (Bolivia); Lundu Marajoara e
Samba (Brasil); Cueca e bailes Rapa Nui (Chile); Passillo e Puya
(Colombia), Sanjuanito e Amor Seco (Ecuador); La Negra e Luz e Sombra
(México); Galopera Yeroky e Kamba Ñemboki (Paraguay); Wayña Valicha e
Marinera Norteña (Perú); Candombe e Chimarrita (Uruguay); Merengue e
Tambores de San Juan (Venezuela).</div>
<div style="text-align: justify;">
Além dos bailes feitos por casais, o auge do espetáculo apresenta
duas coreografias coletivas com os 22 bailarinos, que este ano abriram a
apresentação com "Latinoamérica", do grupo Calle 12, e fecharam com "El
Arte de Volar", composição feita especialmente para o evento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>FORMATO ÚNICO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com Roxana Gil, diretora da delegação argentina, o caráter
não competitivo do evento o faz diferente dos festivais tradicionais de
dança na América Latina e no mundo. "Para preparar as coreografias
conjuntas em poucos dias é preciso um trabalho em grupo, de cooperação,
em que todos têm que estar o mais próximo possível para que essa energia
depois se transmita no palco. A ideia é compartilhar e ir aprendendo e
nos nutrindo um dos outros", afirma.</div>
<div style="text-align: justify;">
Participante pela primeira vez, a bailarina brasileira Íris Neto
considera que o formato permite uma energia única por meio da união dos
bailarinos, diretores e demais participantes de diversos países. "É uma
experiência diferente, que nos favorece como artistas e como seres
humanos, pois aprendemos características e virtudes que cada delegação
traz por meio de sua dança, música e outras artes".<a href="http://www.diarioliberdade.org/cache/multithumb_thumbs/b_640_0_0_00_archivos_Colaboradores_avanzados_lucas_2015-04_DSC09758.png" rel="thumbnail" style="cursor: url('/plugins/content/multithumb/magnify.cur'), auto;" target="_blank" title=""><img alt="DSC09758" class="multithumb" height="338" src="http://www.diarioliberdade.org/cache/multithumb_thumbs/b_450_0_16777215_00_archivos_Colaboradores_avanzados_lucas_2015-04_DSC09758.png" style="float: right;" width="450" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>AMPLIANDO HORIZONTES</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Além das apresentações, que se dão em espaços que vão desde teatro
até bairros populares, as delegações também realizam oficinas de
diferentes ritmos para professores de dança e estudantes de colégios das
cidades visitadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nos últimos anos, o projeto busca ampliar seu alcance, definindo-se
como Encontro de Folklore e Arte Popular. Thiago Amorim destaca que a
dança folclórica envolve outras áreas da arte popular como a música ou o
artesanato para os vestuários. Neste sentido, entre as novidades da
edição 2015 estiveram a incorporação de uma mostra de artesanato de 11
países que acompanhou ao espetáculo, além de reuniões para articulação
com artesãos dos países visitados.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outras atividades novas foram um encontro dos participantes com
representantes dos povos originários, contribuindo para debate e
reflexão sobre o continente, além do encontro da memória, reunindo
familiares dos participantes e outras pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>PRÓXIMOS PASSOS</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Seguindo seu projeto de expansão a outros públicos, foi indicado como
sede do próximo ano o México, que participou pela primeira vez do
encontro juntando-se a outros 10 países sul-americanos. Outro país
centro-americano deve ser incorporado na turnê 2016, somando um total de
12 países.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os cargos de coordenação são rotativos, sendo que a argentina Roxana
Gil será a próxima diretora artística do espetáculo, tendo apoio de um
roteirista boliviano, um assistente de direção venezuelano e uma
preparadora física chilena.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Em América Unida o que se cuida é para que não haja competência, que
sejamos um só, que é o que às vezes falta a esta América, ser uma só e
não estar fragmentada. Acho que essa mostra em cena que contou com 22
bailarinos é uma pequena contribuição a esta integração", afirma Verno.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.diarioliberdade.org/cache/multithumb_thumbs/b_640_0_0_00_archivos_Colaboradores_avanzados_lucas_2015-04_DSC00147.png" rel="thumbnail" style="cursor: url('/plugins/content/multithumb/magnify.cur'), auto;" target="_blank" title=""><img alt="DSC00147" class="multithumb" height="338" src="http://www.diarioliberdade.org/cache/multithumb_thumbs/b_450_0_16777215_00_archivos_Colaboradores_avanzados_lucas_2015-04_DSC00147.png" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" width="450" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
* Jornalista e Mestre em Estudos Latino-Americanos, viajou a convite do projeto América Unida</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.diarioliberdade.org/america-latina/resenhas/55257-am%C3%A9rica-unida-bailarinos-de-11-pa%C3%ADses-dan%C3%A7am-pela-integra%C3%A7%C3%A3o.html#.VSVfAwgPk-U.facebook </div>
</div>
<hr style="margin-left: 0px; margin-right: 0px;" width="50%" />
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-13116912683886524632015-04-07T09:24:00.001-07:002015-04-07T09:24:09.886-07:00O Paradoxo da Espera do Ônibus (animação)<div style="text-align: justify;">
Homem espera em vão o ônibus. Em vão? ora, se o ônibus está demorando,
então ele está mais perto de chegar. Baseado em várias histórias reais.
Desenho desanimado de Christian Caselli. Desenhos de Gabriel Renner e
narração de Chico Serra.</div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Ibow_K7fqF0" width="420"></iframe>Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-15430491793894560452015-04-01T10:30:00.002-07:002015-04-01T10:30:46.278-07:00PRETO NO BRANCO<div class="_5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2kiS0DEO8VneJh1tZhTwCiKcJ6D9R7RMI5TjD9x6W6z7pQxP3GLlJjP0yeBkDP3wsxQdv-xtogZPWGC1HGf1X1IXnEs0c3R84AE53J8qiBpdaL1rnafNfD3x2ccLnfd-GESKIW7HLgqs4/s1600/11082671_804895446265066_6185513466010296513_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2kiS0DEO8VneJh1tZhTwCiKcJ6D9R7RMI5TjD9x6W6z7pQxP3GLlJjP0yeBkDP3wsxQdv-xtogZPWGC1HGf1X1IXnEs0c3R84AE53J8qiBpdaL1rnafNfD3x2ccLnfd-GESKIW7HLgqs4/s1600/11082671_804895446265066_6185513466010296513_n.jpg" height="236" width="320" /></a></div>
<br />
O preto na teoria é bom<br /> O preto na cercania não é bom<br /> O preto no xerox é bom<br /> O preto ao vivo não é bom<br /> O preto idealizado é muito bom<br /> O preto como um fato não é bom<br /> O preto na Casa Branca é bom<br /> O preto nos corredores não é bom<br /> O preto na tese é bom<br /> O preto em tese não é bom<br /> O preto da guitarra é bom<br /> O preto de boné virado não é bom<br /> Preto, preto, preto<br /> O preto que enuncia<br /> A cor que mancha<br /> A mente branca<br />
<br />
Daniel Oliveira</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-1986272296344069592015-03-25T09:43:00.002-07:002015-03-25T09:43:49.989-07:00Arte da camarada Daniella Santos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg_29GImG1houfV9s3B4EziHiXWOO_RGzvrLQdGxzosV-jwksUk-XHVpDSlgAxQqKyTDAICnZSQ7mkcVEYrxTTFKaC0z8CsxS4VuT4C6Z-rECcmW4FBFlIVafM9sVgbfEbzuy06hbg9fhU/s1600/mulher.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg_29GImG1houfV9s3B4EziHiXWOO_RGzvrLQdGxzosV-jwksUk-XHVpDSlgAxQqKyTDAICnZSQ7mkcVEYrxTTFKaC0z8CsxS4VuT4C6Z-rECcmW4FBFlIVafM9sVgbfEbzuy06hbg9fhU/s1600/mulher.jpg" height="640" width="369" /></a></div>
Daniella de Souza Santos Néspoli<br />
PCB Uberaba/MG<br />
<br />
<br />Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-86584583087287276822015-03-17T08:52:00.002-07:002015-03-17T08:53:37.207-07:00Dione Du Rap - A Voz do Protesto <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/u8fwWXpPY7g" width="420"></iframe>
<br />
<br />
Eu não aumento e eu não invento<br />
Porque é da realidade que eu me sustento<br />
Não tô aqui pra fazer média<br />
Nem muito menos pagar pau pra comédia<br />
Eu não canto pra ninguém rebolar<br />
O som é pra refletir, raciocinar<br />
E ver que o Brasil precisa mudar<br />
Que precisamos nós unir, protestar<br />
Pelo direito de qualquer cidadão<br />
Que quer bom salário, saúde, boa educação<br />
Não se contentar e nem aceitar<br />
Com as migalhas que esse governo podre nos dá<br />
<br />
Pode falar mal, pode criticar<br />
Que nem assim nós vamos parar<br />
Sem maquiagem, sem falsidade<br />
Falando sempre a verdade<br />
<br />
A bandeira do Brasil é uma piada<br />
Ordem e progresso, irmão, é só fachada<br />
Só sabe disso quem vive aqui<br />
Passando altos venenos<br />
Sem motivos pra sorrir<br />
Sendo humilhado pelo patrão<br />
Um filho da puta<br />
Arrombado<br />
Um cuzão<br />
Que só se preocupa em encher seus cofres<br />
Escravizando e humilhando os pobres<br />
Que não tem direito a lazer<br />
A comer, se vestir, se manter<br />
Vivendo angustiado em seus barraco<br />
Cheio de goteiras<br />
Caindo aos pedaços<br />
Eu não pego carona nas tragédias<br />
Eu não faço rap por inveja<br />
A intenção é protestar<br />
E não se calar<br />
Vendo nosso povo se afundar Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-73797051986280974552015-03-02T11:44:00.002-08:002015-03-02T11:44:41.651-08:00Falo não Falas
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Preto só carne e falo</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Falo agora apenas como falo</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Um superpreto, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Um supermásculo, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Falo bem dotado</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
De invisibilidade
<br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Um punhado de carne </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
De inferioridade intelectual</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Puro animal </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Castrado em gostos e gozos</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Com a espada em riste </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Nunca podendo falhar</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Pode-se tudo no ato, menos parar</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Os músculos pujantes</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Saltam a pele negra</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
A massa corpórea</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Alimenta a fantasia e o mito</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Preto robusto, forte e viril </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Criado Supermasculino </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
O lugar comum, dos corpos pretos</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Na firma, no drible, na rima </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Falo com ginga, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
No samba, no reggae, no funk ou no rap</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Pense preto do falo</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Ou melhor, não pense, faça </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Desfrute de sua gaiola dourada</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
“Admiramos” seu falo </div>
Não o que falas.<br />
<br />
Carlos Alberto <br />
http://poemasaoente.blogspot.com.br/2015/03/falo-nao-falas-1-preto-so-carne-e-falo.html?spref=fb<br />
<br />Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-72138522294003270192015-02-27T10:57:00.001-08:002015-02-27T10:57:27.138-08:00Não te rendas, ainda é tempo<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em><span style="color: black;"><strong>Não te rendas</strong>, ainda é tempo</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> De se ter objetivos e começar de novo,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Aceitar tuas sombras,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Enterrar teus medos</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Soltar o lastro,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Retomar o vôo.</span></em></div>
<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em><span style="color: black;"><strong>Não te rendas</strong> que a vida é isso,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Continuar a viagem,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Perseguir teus sonhos,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Destravar o tempo,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Correr os escombros</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> E destapar o céu.</span></em></div>
<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em><span style="color: black;"><strong>Não te rendas</strong>, por favor, não cedas,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda que o frio queime,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda que o medo morda,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda que o sol se esconda,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> E o vento se cale,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda existe fogo na tua alma.</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda existe vida nos teus sonhos.</span></em></div>
<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em><span style="color: black;">Porque a vida é tua e teu também o desejo</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Porque o tens querido e porque eu te quero</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Porque existe o vinho e o amor, é certo.</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Porque não existem feridas que o tempo não cure.</span></em></div>
<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em><span style="color: black;">Abrir as portas,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Tirar as trancas,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Abandonar as muralhas que te protegeram,</span></em></div>
<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em><span style="color: black;">Viver a vida e aceitar o desafio,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Recuperar o sorriso,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ensaiar um canto,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Baixar a guarda e estender as mãos</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Abrir as asas</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> E tentar de novo</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Celebrar a vida e se apossar dos céus.</span></em></div>
<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em><span style="color: black;">Não te rendas, por favor, não cedas,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda que o frio te queime,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda que o medo te morda,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda que o sol ponha e se cale o vento,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda existe fogo na tua alma,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Ainda existe vida nos teus sonhos</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Porque cada dia é um novo começo,</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Porque esta é a hora e o melhor momento</span></em><br />
<em><span style="color: black;"> Porque não estás sozinho, porque eu te amo</span></em></div>
<div style="padding-left: 90px; text-align: left;">
<em>(Mario Benedetti)</em></div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-40655814737270436092015-02-10T09:34:00.001-08:002015-02-10T09:34:30.542-08:00UNE hostiliza um dos mais importantes líderes quilombolas do Brasil, na 9ª Bienal<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Nelsinho Moralle, um dos mais importantes líderes
quilombolas do Brasil foi hostilizado pelos dirigentes da União dos
Estudantes Universitários-UNE durante a 9º Bienal da União dos
Estudantes Universitários, que aconteceu de 01 a 06 de fevereiro, nos
Arcos da LAPA, Rio de Janeiro.</strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Tema da Bienal da UNE ? As vozes do Brasil se encontram no Rio.</strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Com a palavra Nelsinho: </strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhulzxq5_r570k7jRH2xmUn1HoZNCUm7vWzSUXZNVJop7epApxvjutX1cK2Af3B3EVcBpG-l3uKn9E56sK9rMWRXdJGWwdss_0TOX60C_a2hOUs5Jdr8ckcsTcCU3FXRCVVA1cKHyQDWOwR/s1600/images.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhulzxq5_r570k7jRH2xmUn1HoZNCUm7vWzSUXZNVJop7epApxvjutX1cK2Af3B3EVcBpG-l3uKn9E56sK9rMWRXdJGWwdss_0TOX60C_a2hOUs5Jdr8ckcsTcCU3FXRCVVA1cKHyQDWOwR/s1600/images.jpeg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>NOTA DE REPUDIO PARA COM A DIREÇÃO DA UNE E ORGANIZADORES DA
9ª BIENAL CULTURAL DA ENTIDADE QUE ESTA SENDO REALIZADA NO RIO DE
JANEIRO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Nelsinho Quilombola Moralle é uma liderança nacional quilombola,
nascido no Quilombo Do Carmo São Roque SP, cantor compositor, musico,
arranjador, autor de trilhas sonoras para cinema e teatro, ator e
diretor de cinema e teatro e hoje estudante de graduação em Direito na
UFRJ.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao ler o edital da 9ª Bienal de UNE Nelsinho se inscreveu para a
mostra de musica onde os organizadores alertavam e lamentavam não poder
ofertar cachê aos selecionados visto que a entidade tinha PARCOS
recursos para organizar o evento. e a organização pedia a colaboração
dos artistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porém quando saiu a programação oficial nomes conhecidos do mercado
musical foram contratados para shows e com o direito de exercer nossa
cidadania fomos buscar informações e tivemos acesso que os cachês dos
artistas variavam entre R$ 80,000,00 o mais barato e R$ 200.000,00 o de
maior valor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na véspera da apresentação de Nelsinho Moralle questionamos a
dinâmica SOCIALISTA dos valores contraditórios entre o NADA ofertado aos
selecionados para a mostra e os CACHÊS astronômicos ofertados a ARLINDO
CRUZ, PITY, ALCEU VALENÇA, CIDADE NEGRA E CRIOLO e a resposta da UNE
foi "OS ARTISTAS CONTRATADOS TEM VALOR DE MERCADO E OS SELECIONADOS TEM
APENAS VALOR ARTÍSTICO, portanto não há interesse da entidade pagar
cachê. Nelsinho em respeito a seu público não hesitou e comparecer e
REALIZAR seu show inclusive com convidados, pagando as despesas com seus
próprios recursos. No final de show Nelsinho Moralle agradeceu a
presença de seu público e fez uma crítica CONSTRUTIVA e solicitou a
direção da UNE que reservasse um percentual de recursos para ofertar a
músicos que não tenham o TAL VALOR DE MERCADO a título de incentivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao sair do palco foi abordado por alguns dos diretores da UNE que
disseram que não gostaram de sua fala, dizendo que quem dá as diretrizes
da organização é própria direção da UNE e que não comungam com
PALPITEIROS. Nelsinho lamentou a posição da UNE, mas deixou claro sua
indignação. Ao se dirigir ao camarim do palco principal junto com seu
técnico de som Thiago Rosa, onde pretendia dar um abraço em Alceu
Valença Nelsinho Moralle foi abordado por seguranças que veio retirá-lo
do espaço e quando ele disse que tinha credencial para permanecer no
espaço alguns dos diretores da UNE presentes disseram 'TIREM ELES DAQUI
NEM QUE SEJA PRECISO USAR DE REFORÇO POLICIAL! Isso mesmo A UNE PEDINDO
REFORÇO POLICIAL enfim Nelsinho Moralle e Thiago Rosa saíram, pois não
queriam confusão, mas fica o nosso repúdio a esse episódio LAMENTÁVEL
PROTAGONIZADO PELA DIREÇÃO ATUAL DA UNE.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assinam a nota</div>
<div style="text-align: justify;">
ASSOCIAÇÃO DOS REMANESCENTES DO QUILOMBO DO CARMO</div>
<div style="text-align: justify;">
FRENTE NACIONAL EM DEFESA DOS TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS</div>
<div style="text-align: justify;">
VIA CAMPESINA FRANCESA</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
ASSOCIAÇÃO DE MULHERES MUÇULMANAS DO BRASIL</div>
<div style="text-align: justify;">
WALESKA VILTAL - REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Fonte: https://www.facebook.com/criolo.oficial/posts/386391634874454</strong></em></div>
<div class="col-xs-12">
<nav class="share">
<div class="fb-like fb_iframe_widget" data-action="" data-colorscheme="" data-font="" data-href="http://cadaminuto.com.br/blog/raizes-da-africa/263744/2015/02/05/une-hostiliza-um-dos-mais-importantes-lideres-quilombolas-do-brasil-na-9-bienal" data-kid-directed-site="" data-layout="button_count" data-ref="" data-send="false" data-share="" data-show-faces="" data-width="80" style="text-align: justify;">
<span style="height: 20px; vertical-align: bottom; width: 82px;"></span></div>
<br />
</nav></div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-30429309674918044122014-12-17T07:58:00.001-08:002014-12-17T07:58:51.085-08:00Os 43 de Raúl Isidro Burgos
<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
P.western { so-language: pt-BR }
-->
</style>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJkW2lRN9itUTxWb4o2oTiotwzvYMn_I3WI_1xSw-fLC3nXENrXosJ_1K4SpjbeXxkcDseNPIkFatOBJOCgtufGSsU2TVmRMuImDuGTYYViwK6yo6a80VhPz-3O4u2AWvBmqNHA6Mpsj5w/s1600/20141108205009126443a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJkW2lRN9itUTxWb4o2oTiotwzvYMn_I3WI_1xSw-fLC3nXENrXosJ_1K4SpjbeXxkcDseNPIkFatOBJOCgtufGSsU2TVmRMuImDuGTYYViwK6yo6a80VhPz-3O4u2AWvBmqNHA6Mpsj5w/s1600/20141108205009126443a.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Contra
o narcoprefeito foram protestar</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">José
Luis Abarca, a besta de Iguala</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Que
em março mandou assassinar</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Camponeses
que queriam o solo adubar</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">E
que com suas mortes fertilizaram</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Os
jovens de Ayotzinapa</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /><br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Armados
de indignação os 43 normalistas</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Foram
seu canto entoar</span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Mas
a imperatriz de <span style="font-weight: normal;">Beltrán Leyva</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">María
de los Ángeles Pineda Villa</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Estava
a discursar</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /><br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Para
não ser interrompida</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Acionaram
a polícia</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Que
sequestrou os normalistas</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">E
os entregou aos chacais</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /><br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Amontoados
como animais</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">15
morreram asfixiados</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Os
demais foram alvejados</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">E
todos incinerados</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">No
lixão de Cocula</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Queimados
em alta temperatura</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Por
14 horas ininterruptas</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /><br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Os
43 estudantes da Escola Normal Rural </span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Raúl
Isidro Burgos</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Localizada
a 125 km de Iguala, </span></span>
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Na
cidade de Ayotzinapa</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Queriam
ser professores</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /><br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Não
puderam se formar</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Mas
a lição que deixaram</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Essa
ninguém poderá apagar</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<br /><br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Daniel
Oliveira</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Brasil
– América Latina</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Primavera
de 2014</span></span></div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-90284591926470730122014-12-15T10:31:00.001-08:002014-12-15T10:31:42.287-08:00Nova literatura afro-brasileira reconta parte da História e tem Rio como reduto<h2 id="noticia-olho">
Escritor Manto Costa reune em ‘Circo de Pulgas’ contos que se passam em lugares como Sambódromo, Lapa e Pedra do Sal</h2>
<div class="barra-superior" id="barra-superior">
<div class="EJENEE00404">
<span itemprop="creator" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person"> <span id="authors-box">
<strong itemprop="name">Maria Luisa Barros</strong>
</span>
<strong class="complemento-credito"></strong>
</span>
</div>
</div>
Rio - Pelas mãos de escritores negros,
personagens anônimos da cidade, que vivem à margem dos cartões-postais,
se tornam os protagonistas de histórias de dores e amores colhidas nas
ruas, bares e becos do Rio de Janeiro. Representante do novo movimento
literário afro-brasileiro, o jornalista e escritor Manto Costa reuniu no
livro ‘Circo de Pulgas’ 12 contos que se passam em cenários
emblemáticos como o Sambódromo, a Lapa, a Pedra do Sal, no Morro da
Conceição, e a Praça 11, berço do samba carioca.<br />
<div class=" ">
Considerado um dos bons ficcionistas
brasileiros da atualidade, Manto passeia por lugares com forte presença
negra e importantes na história da escravidão no Brasil para brindar o
leitor com narrativas tocantes sobre figuras como: Velho Aruanda, Zé
Ruela, Pente Fino, Zé Menino, Dona Menininha e Perninha, entre tantos
outros. Em meio a batucadas, botecos e terreiros, a sensação é de já ter
esbarrado com esses personagens por aí, sem, no entanto, se ater às
suas vivências. O que Manto faz com maestria.</div>
<figure class="foto-legenda EJENEE00504" style="position: relative;"> <span>
<img src="http://ejesa.statig.com.br/bancodeimagens/ax/nq/kc/axnqkcd7xdasjuj2kgsfx1e52.jpg" />
</span>
<figcaption> <div class="legenda">
Manto Costa reúne no livro ‘Circo de Pulgas’ 12 contos que se passam em cenários como o Sambódromo, a Lapa e a Pedra do Sal </div>
<cite> Foto: <span>Maíra Coelho / Agência O Dia</span>
</cite>
</figcaption>
</figure>
<div class=" ">
Não à toa, a obra, cujo lançamento
será na próxima quinta-feira na Livraria Folha Seca, foi a primeira de
um pacote de cinco autores negros, todos com larga bagagem, como Joel
Rufino, Conceição Evaristo, Carlos Nobre, Nei Lopes e Cuti, a receber
recursos federais para chegar aos leitores.</div>
Na literatura criada por eles, a
trajetória da negritude é contada pelos próprios negros. “É o resgate da
história brasileira contada pela elite branca. O próprio Zumbi, durante
muitos anos era retratado nos livros escolares como um negro fujão.
Hoje sabe-se que o Quilombo de Palmares foi a primeiro movimento de
independência do Brasil”, diz Manto. Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-43541880853924970132014-11-12T07:22:00.000-08:002014-11-12T07:22:05.153-08:00Biografia e CD resgatam a obra do cantor e compositor Taiguara<div class=" centro config_legenda_cen">
<img alt="Taiguara foi vítima da censura imposta pela ditadura militar nos anos de 1960 e 1970 (Arquivo EM)" border="0" src="http://imgsapp.divirta-se.uai.com.br/app/noticia_133890394703/2014/11/09/161260/20141109093505300315e.jpg" title="Taiguara foi vítima da censura imposta pela ditadura militar nos anos de 1960 e 1970 (Arquivo EM)" />
<div class="legenda">
<div class="">
Taiguara foi vítima da censura imposta pela ditadura <a href="http://imgsapp.divirta-se.uai.com.br/#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #ff9900; cursor: hand; text-decoration: underline;">militar</a> nos anos de 1960 e 1970</div>
<div class="">
</div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O lançamento de um <a href="http://imgsapp.divirta-se.uai.com.br/#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #ff9900; cursor: hand; text-decoration: underline;">disco</a>
inédito e de uma biografia traz à tona vida e obra de um dos artistas
mais originais que o Brasil teve e perdeu, aos 51 anos, em fevereiro de
1996. Nascido Taiguara Chalar da Silva, em Montevidéu, no Uruguai, ele
se consagrou apenas como Taiguara. A carreira de cantor e compositor é
considerada quase um símbolo da resistência à ditadura militar, tamanho o
número de composições – 68 – censuradas nas décadas de 1960 e 1970.<br /><br /><a href="http://imgsapp.divirta-se.uai.com.br/#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #ff9900; cursor: hand; text-decoration: underline;">Autor</a>
dos clássicos 'Hoje', 'Universo do teu corpo', 'Viagem' e 'Que as
crianças cantem livres', entre outros, o autor teve sua trajetória
pesquisada pela jornalista Janes Rocha, que está lançando 'Os outubros
de Taiguara – Um artista contra a ditadura: música, censura e exílio'.
Paralelamente, parte do acervo pessoal de fitas cassete do artista foi
restaurada e resultou no disco 'Ele vive'. Os dois produtos são da
Kuarup Música.<br /><br />Ricardo Carvalheira, um dos
responsáveis pela digitalização do áudio a partir dos registros
originais de Taiguara, diz que, em termos de acervo, nunca viu nada
igual no país. “As fitas estavam em <a href="http://imgsapp.divirta-se.uai.com.br/#" rel="nofollow" style="border-bottom: dotted 1px; color: #ff9900; cursor: hand; text-decoration: underline;">perfeito</a> estado”, elogia, destacando os cuidados da família com a memória do artista.<br /><br />Pedro
Baldanza, que assina a produção e a direção musical do CD, informa que
há mais material guardado. A partir da voz gravada do cantor, ele
recriou a base das 11 canções inéditas do repertório: 'Ele vive',
'Guerra pra defender', 'Te quero', 'Moça da noite', 'Alba Esperanza',
'Conflito (sexo escravo)', 'Manhã na Candelária', 'Sou negro', 'Tomou
rebeldia', 'O catador de milho' e 'Sou Samora Potiguara'. O disco traz
quatro bônus: 'Outubro', 'Modinha', 'Helena, Helena, Helena' e 'Hoje'.
Segundo Baldanza, trata-se de “um retrato legal do universo de
Taiguara”.<br /><br />O cantor e compositor fez da ponte entre o romantismo e
a política a marca principal de sua obra. “Se em uma canção ele aparece
mais romântico, em outra já está mais agressivo, adotando ritmos
latinos, por exemplo”, avalia Pedro Baldanza, salientando que a raiz de
Taiguara é o tango, representado no CD por 'Conflito (sexo escravo)'. “É
o toque gauchesco dele”, repara o produtor, lembrando a origem familiar
do cantor uruguaio. Para evitar o “empastelamento” das canções,
Baldanza evitou usar muitos arranjos. A ideia é que a música se
sobressaia. “Queríamos a reportagem da voz”, explica, citando como
exemplo a faixa 'Alba Esperanza'.<br /><br />Nenhuma das 11 inéditas do CD
foi datada pelo compositor, mas, pelo que Pedro Baldanza pesquisou, elas
foram gravadas entre 1978 e 1990 pelo próprio Taiguara. “Tudo é uma
surpresa muito agradável. Afinal, trata-se de um artista que compunha
incessantemente, cuja projeção só não foi maior no mercado e na própria
mídia por causa de sua postura política. Taiguara era muito podado,
muito censurado”, lamenta. Um disco do cantor foi recolhido das lojas em
1977, pouco antes de ele partir para o segundo exílio, quando trocou o
país pela Europa e África, retornando dois anos depois. Entre 1974 e
1976, ele morou em Londres, na Inglaterra.<br /><br />Ricardo Cristaldi
(arranjo, teclado e programação), Pedro Baldanza (baixo), Paulo Ribeiro
(violão), José Augusto Cunha (percussão), Felipe Dourado (cavaquinho) e
Michele Kerepschi e Pedro Baldanza (vocais) formam a base de
acompanhamento de Taiguara (voz e piano).<br /><br />Depois de experiências
com Elis Regina e Luiz Gonzaga, cujas vozes restaurou a partir de fitas
em polegadas, Ricardo Carvalheira conta que esse foi o primeiro trabalho
de reaproveitamento de voz a partir de fita cassete realizado no
Brasil. Anteriormente, o músico produziu um box duplo de Taiguara para o
selo Discobertas, de Marcelo Froes.<br /><strong></strong><br /><strong>TAIGUARA – ELE VIVE</strong><br />• 15 faixas<br />• Kuarup, R$ 24,90<br /><br /><strong>OS OUTUBROS DE TAIGUARA</strong><br />• De Janes Rocha<br />• Kuarup, 158 páginas, R$ 46<br /><br /><br /><strong>Além dos festivais</strong><br /><br />Escrito
em dois anos, o livro 'Os outubros de Taiguara' é produto de 34
entrevistas realizadas pela jornalista Janes Rocha, além da intensa
pesquisa realizada por ela no Arquivo Nacional, com sede no Rio de
Janeiro.<br /><br />“Diria que a gente consegue avançar além do Taiguara
romântico que as pessoas conhecem dos festivais de música”, afirma
Janes. “Fomos atrás da experiência dele com a censura, que foi dramática
em sua vida e inviabilizou a carreira artística”, acrescenta.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/musica/2014/11/09/noticia_musica,161260/biografia-e-cd-resgatam-a-obra-do-cantor-e-compositor-taiguara.shtml</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-64811966299701845232014-11-03T07:40:00.004-08:002014-11-03T07:40:51.869-08:00Ad aeternus<div class="contentbuttonbar ft">
<div class="inner">
<form action="launch?mid=2_0_0_1_772677_AHJ2w0MAABpAVFd9pwIumMPzgRk&fid=Inbox&sort=date&order=down&startMid=0&filterBy=&.rand=254213236" method="POST" name="showMessageForm">
<span class="delim"></span><div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Grita e chora!
</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">São os consoles...</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Controles</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Remotos</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Aéreos!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Etéreos!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Estéreos!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Sorri e chora!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Fala e pensa!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Que o
Ciber-Cristo...</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Artificialmente fabricado...</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Virá</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Nas ondas do rádio!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Surgirá nas telas das TVs!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Perdoará todos os seus pecados!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Mais profanos!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Ouvirá todos os meus clamores!</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Perdoará todas as minhas fraquezas</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Canto e choro</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Grito e evanesço</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">De joelhos</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Para o Ciber-Cristo...</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Artificialmente fabricado...</span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial,sans-serif;"> </span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial,sans-serif;"> </span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="font-size: 16.3636360168457px; line-height: 24px; text-align: center;">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;">Samuel da Costa </span></div>
<div class="yiv0606880334">
<span class="yiv0606880334" style="font-family: Arial, sans-serif;"><br class="yiv0606880334" /></span></div>
<div align="center" class="yiv0606880334" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br class="yiv0606880334" /></div>
<span class="btn"></span></form>
</div>
</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-32052173685412214932014-10-09T09:45:00.001-07:002014-10-09T09:45:41.668-07:00Centenário de Maria Carolina de Jesus
<br />
<div class="content">
<div class="field field-type-text field-field-capa">
<div class="field-items">
<div class="field-item odd">
<img alt="" height="390" src="http://www.brasildefato.com.br/sites/default/files/u1073/centen%C3%A1rio.carolina.divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="660" /><br />
</div>
</div>
</div>
<div class="field field-type-text field-field-foto-credito">
<div class="field-items">
<div class="field-item odd">
<br />
</div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Negra e moradora da favela do Canindé, Carolina é autora de
Quarto de Despejo, onde retratou o cotidiano da comunidade na década de
1950; Promovidas pela Edições Toró, em outubro, ciclo de atividades
inclui oficinas, roda de sambas, debates, filmes e intervenções cênicas</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>08/10/2014</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Por Simone Freire,</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/30088</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div style="text-align: justify;">
"Todos
têm um ideal. O meu é gostar de ler". Nestas palavras, Carolina Maria
de Jesus (1914-1977) resume sua trajetória e propósito de vida.
Semi-analfabeta, negra e moradora da favela do Canindé, Zona Norte de
São Paulo (SP), Carolina tornou-se escritora reconhecida dentro e fora
do Brasil com o livro "Quarto de Despejo - Diário de uma
Favelada", publicado em 1960. Com uma literatura viva e pulsante, soube
pautar as complexidades e contradições da sua realidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2014,
a escritora completaria cem anos de idade. Uma série de atividades e
homenagens foi realizada pelo País e, em complemento a elas, neste mês
de outubro, mais um ciclo busca celebrar a vida e obra da escritora. </div>
<div style="text-align: justify;">
Promovidas
pela Edições Toró, atividades como oficinas, roda de sambas,
mesas-redondas, debates, filmes, intervenções cênicas e leituras têm
sido realizadas em diversos pontos de São Paulo (SP).</div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o
educador e escritor Allan da Rosa, um dos organizadores do ciclo, este
tipo de atividade tem um propósito muito especial, uma vez que enormes
referências da literatura “são ainda, no geral, mais comentadas do que
lidas”. Ele lembrou que outra série de atividades deve acontecer em
novembro para celebrar o centenário de Abdias do Nascimento (1914-2011),
conhecido pela luta em defesa da igualdade racial.</div>
<div style="text-align: justify;">
O papel do
mercado editorial também foi lembrado por ele. “No ano de seus
centenários, o sistema editorial que domina o mercado ainda permanece
muito distante e pouquíssimo interessado por seus trabalhos, estilos,
histórias e questões, assim como ocorre com várias outras canetas
negras, de ontem e de hoje”, comenta, lembrando que “recentemente, a
atual gestão da Biblioteca Mário de Andrade vem buscando trançar e
fertilizar caminhos com os movimentos literários das beiradas de São
Paulo”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Vida e Obra</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar
de pouco estudo e a incessante e cansativa rotina de catadora, Carolina
Maria de Jesus acumulou mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o
cotidiano da favela. Deles, após edição do jornalista Aldálio Dantas
(que a descobriu ao visitar a favela para uma reportagem), originou-se
"Quarto de Despejo - Diário de uma Favelada", publicado em 1960. </div>
<div style="text-align: justify;">
O
livro rompeu com qualquer rotina das edições até então publicadas no
País. Em poucos meses, três edições foram lançadas, chegando alcançar a
margem de 100 mil livros vendidos, além de ser traduzido para 13
línguas, como romeno, russo, japonês, inglês, sueco e alemão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Carolina
publicou ainda “Casa de alvenaria”, “Journal de Bitita“ (póstumo, 1982,
França) e “Meu estranho diário” (também póstumo, 1996, organizado por
José Carlos Sebe Bom Meihy e Robert M. Levine)</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Literatura viva</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora o cenário descrito por ela na década de 1960 não seja o mesmo de hoje, <em>Quarto de Despejo</em>
é contundentemente atual, uma vez que a luta por melhores condições de
vida e dignidade ainda permanecem entre os "trastes velhos" como,
criticamente, caracterizava os favelados. “Eu denomino que a favela é o
quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes
velhos”, escreveu.</div>
<div style="text-align: justify;">
“O lugar, o olhar, a fala e a escrita da
Carolina são atuais e cortantes. Carolina não só aborda temas, ela os
vivenciou intensamente e ainda assim escreveu dolorosamente, mas sem
perder a poesia. Se estivesse viva, Carolina não pouparia ninguém graúdo
e poderoso, iriam todos parar no seu diário com as piores referências
porque ainda latejam a luta por moradia e creches, contra o racismo
institucional, a violência da discriminação religiosa, a repressão
policial aos pobres e o genocídio sistemático da população negra”,
descreve Allan da Rosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Legado</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Sair da
favela e arriscar-se em um cenário tão elitizado, como era o literário
na época, não foi uma tarefa fácil para a catadora. Ora endeusada, ora
considerada porta voz dos pobres, e tantas outras vezes tratada apenas
como “uma favelada”, sua escrita, por muito tempo, se não ainda hoje,
foi questionada e desconsiderada por vários críticos.</div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto,
a realidade mostrou que a paixão de Carolina pela leitura é exemplo
para escritores e escritoras, sejam da periferia ou não. Sua vida e obra
foram temas de diversos trabalhos acadêmicos, além de torna-se um
legado para gerações atuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
“Ela era uma mulher sonhadora, a
frente do seu tempo. Não concordo quando vestem em Carolina a militância
que ela não tinha. Carolina foi sim, porta voz de diversos descasos e
escrevia maravilhosamente bem sobre tudo que assolava. Entendia que a
questão da cor também interferia no fato de ser moradora de favela. Mas,
um legado importante também é que ela falava da pobreza sem louvá-la,
sem hipocrisia, e dizia que queria moradia melhor, queria se vestir
melhor, comer melhor. Eu enxergo Carolina como uma mulher negra, mãe,
não conformada em ser mais uma. Foi uma mulher que deixou um legado a
todas nós mulheres negras periféricas: a escrita, o poder, o ser. Ela
foi e é, sem sombra de dúvidas, inspiração pra rompimentos. Eu escrevo
hoje e foi sim legado de Carolina”, conta a escritora Raquel Almeida.</div>
<hr style="margin-left: 0px; margin-right: 0px;" />
<div style="text-align: justify;">
Confira a programação das atividades em São Paulo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>>>> Quarta-feira, 08 de outubro</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>19h às 22h – “NA ALVENARIA SAMBANDO A BITITA: CAROLINA ALÉM DE ‘QUARTO DE DESPEJO”</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Exibição do filme</strong>: “O papel e o mar”, de Luiz Antônio Pilar (Brasil, 2008)</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Mesa redonda:</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
“Sobre ‘Casa de Alvenaria’”, com Fernanda Miranda (mestre em Letras, pesquisadora da obra de Carolina de Jesus)</div>
<div style="text-align: justify;">
“Carolina, personagem teatral”, com Lucélia Sérgio (Atriz e diretora na Cia Os Crespos)</div>
<div style="text-align: justify;">
“Sobre “Diário de Bitita e as músicas de Carolina” Com Flavia Rios (Socióloga, pesquisadora da vida e obra de Carolina de Jesus)</div>
<div style="text-align: justify;">
Mediação: Ruivo Lopes</div>
<div style="text-align: justify;">
Intervenções de Janette Santiago</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Onde? </strong>Na Biblioteca Mario de Andrade – Rua Coronel Xavier de Toledo, centro de São Paulo</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
>>> <strong>Quarta-feira, 22 de outubro</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>19h às 22h – “CAROLINA DE JESUS, LETRA QUE ARRANHA, ESPETA E FERTILIZA”</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Mesa Redonda</strong>:</div>
<div style="text-align: justify;">
“Textos de sangue – o estilo e o abalo”, com Mário Augusto (Professor da UNICAMP, sociólogo)</div>
<div style="text-align: justify;">
“Carolina, suas armas, horizontes e rastros”, com Jarid Arraes (cordelista, pesquisadora e jornalista)</div>
<div style="text-align: justify;">
“Carolina,
sujeira no circuito editorial brasileiro?”, com Marciano Ventura
(escritor e editor, criador do selo “Ciclo Contínuo”)</div>
<div style="text-align: justify;">
Mediação: Allan da Rosa</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Onde? </strong>Na Biblioteca Mario de Andrade – Rua Coronel Xavier de Toledo, centro de São Paulo</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
>>> <strong>Sábado, 25 de outubro</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>16h às 20h – “CAROLINA DE JESUS, A ARQUITETURA DA SOBREVIVÊNCIA E DO REVIDE”</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Intervenção cênica</strong> de Débora Garcia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Projeção do filme</strong> “Vidas de Carolina”, Jessica Queiroz (Brasil, 2013)</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Mesa redonda:</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
“ Gritos e sussurros negros de Carolina”, com Débora Garcia (Atriz, poeta, presidente da Associação Literatura no Brasil)</div>
<div style="text-align: justify;">
“Ironia e drama em Quarto de Despejo”, com Fernanda Sousa (Professora e pesquisadora da obra de Carolina de Jesus)</div>
<div style="text-align: justify;">
“Dúvidas e frestas na letra de Carolina”, com Raffaella Fernandez (Pesquisadora da obra de Carolina de Jesus)</div>
<div style="text-align: justify;">
Mediação: Allan da Rosa</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Onde? </strong>Comunidade Mauá – Rua Mauá, nº 342, Luz, ao lado da estação Luz de trêm/metrô</div>
</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-4047633773067809292014-10-03T11:13:00.000-07:002014-10-03T11:13:46.358-07:00Eu grito! Eu grito por que ao longo de toda história,eu fui silenciada,<br /> Porque mesmo quando quebro o silencio sou desacreditada,<br /> Eu grito por que na fogueira minhas ancestrais foram queimadas ,<br /> E por que, todos os dias, mulheres são agredidas pelos que dizem amá-las,<span class="text_exposed_show"><br /> E eu grito por todas nós, oprimidas,violentadas e subjugadas.<br /> Eu grito por que minha voz não é ouvida e sempre me quiseram calada,<br /> Grito por que há o feminicídio,<br /> Mulheres todos os dias,todas as horas,são mortas e o machismo as mata.<br /> Eu grito por todas que morreram sem voz,com medo e acuadas,<br /> Pela Jandira,pela Elisângela e pela Cláudia, <br /> Vitimas da violência institucionalizada,<br /> Punidas com pena de morte,<br /> Vítimas de uma sociedade hipócrita e um estado que as criminaliza e mata,<br /> Grito também por suas crianças, deixadas órfãs e traumatizadas.<br /> Eu grito por que quando trago um vida ao mundo roubam meu protagonismo,<br /> Sim, mesmo quando vou parir, eu sou violentada,<br /> E grito por que em mim a vida pulsa e é meu corpo que pare,<br /> Eu grito por que querem decidir sobre minha vida,sobre meu corpo, <br /> E grito por que o sangue corre quente em minhas veias.<br /> E eu decidi lutar e não ficar calada!<br /> Eu grito por que escolhi não ter filhos e isso me faz ser julgada,<br /> Por que eu escolhi ser solteira e me querem casada,<br /> Pela minha sexualidade que querem controlada,<br /> Eu grito pois por todo e qualquer motivo eu sou desqualificada, <br /> E grito porque eu também sou mãe,<br /> Grito por nossos filhos,por que as crianças também não têm voz<br /> Crianças também não são respeitadas.<br /> Eu grito por que eu trabalho por duas,três,quatro jornadas. <br /> Por que trabalho mais e recebo menos.<br /> Por que sou excluída dos espaços de poder, <br /> E na luta de classes eu sou a mais explorada<br /> Eu grito por que eu sou forte e me fizeram acreditar ser fraca.<br /> Eu grito!<br /> Eu grito por que eu sou humana, sou mulher<br /> Sou gente e devo ser ouvida e respeitada.<br /> Eu grito!<br /> E vou gritar até que não seja mais preciso. <br /> Até que a voz de todas as mulheres sejam escutadas.<br /> Até que ninguém precise gritar mais nada. </span><br />
<span class="text_exposed_show"><br /> <a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=1219006237&extragetparams=%7B%22directed_target_id%22%3A589068504544070%7D" href="https://www.facebook.com/renata.regina.12">Renata Regina Guarani Kaiowá</a></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwXxBZPEEIrG0cPlocSFi41GzkcSZjy27IurcJ9LbxC5N7HQNigeXgh5P_3QFrYuvUYP9FghvtSe1aDx3QvfptKIWixiiQqsYFlN912le4XFBDX6wodtNrA1l_aaWls7GHv9MnpmRzSrNK/s1600/10592619_10204544735557908_5194041279523587776_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwXxBZPEEIrG0cPlocSFi41GzkcSZjy27IurcJ9LbxC5N7HQNigeXgh5P_3QFrYuvUYP9FghvtSe1aDx3QvfptKIWixiiQqsYFlN912le4XFBDX6wodtNrA1l_aaWls7GHv9MnpmRzSrNK/s1600/10592619_10204544735557908_5194041279523587776_n.jpg" height="320" width="231" /></a></div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-68421865604480984432014-09-23T12:48:00.000-07:002014-09-23T12:48:34.520-07:00NOTA DE PESAR DO PCB SOBRE O FALECIMENTO DE ABELARDO DA HORA <div style="text-align: justify;">
O Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Pernambuco, vem à público expressar o seu pesar
sobre o falecimento do artista plástico e militante comunista Abelardo
da Hora, figura ímpar para a cultura Brasileira e mundial, prestando
total solidariedade aos seus parentes e amigos.
Abelardo da Hora foi militante e dirigente do PCB entre os anos 40 e 60,
ao lado de grandes nomes como Gregório Bezerra, Cristiano Cordeiro,
David Capistrano, entre outros que dedicaram as suas vidas as lutas
populares e pela construção de uma sociedade justa.
Pernambuco hoje está de luto por essa perda inestimável. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjQQrphi3pUUC-wwwM3c9YuMWfzHlk4TQSZEAiax_SRpkLhdHUuLDJw8qGU7lq0Qq3_Lx3bSIogodP76RFx32cnD8_HVttfTMD8XIak1rWzbn5_PDNAijavnEVV1D88Mq_yWD42mSTfRNK/s1600/Abelardo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjQQrphi3pUUC-wwwM3c9YuMWfzHlk4TQSZEAiax_SRpkLhdHUuLDJw8qGU7lq0Qq3_Lx3bSIogodP76RFx32cnD8_HVttfTMD8XIak1rWzbn5_PDNAijavnEVV1D88Mq_yWD42mSTfRNK/s1600/Abelardo.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele foi um dos
mais destacados exemplo de ser humano, que mesmo nos momentos mais
obscuros, sempre acreditou que os trabalhadores poderiam se libertar do
julgo do Capital, proporcionando a todas as pessoas a libertação e
alegria através da sua arte.
Ele participou de uma das mais destacadas experiências de política
cultural do País, sendo fundador do Movimento de Cultura Popular- MCP no
Recife nos anos 60, onde construiu uma das mais belas obras de pintura e
escultura sobre os “Meninos de Recife”. Sua obra estará presente na
consciência coletiva do povo brasileiro.
Abelardo da Hora!
Presente!
Hoje, amanhã e sempre!
Direção Estadual do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Pernambuco. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
http://vozativapcb.blogspot.com.br/ </div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-178219113766871012014-09-22T07:57:00.001-07:002014-09-22T07:57:20.133-07:00Poema inspirado na campanha de Mauro Iasi e Sofia Manzano à presidência da república - Mão do Nós<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
São três
pontas de mesma intensidade</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Furam o mesmo pano e racham o mesmo chão</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
São três
coisas muito parecidas e diferentes em vírgulas</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Dizem o
mesmo abecedário, sem mudar o cenário</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Um falso
vermelho, verde e azul.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Não preciso
de três ou poucas frações</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
[Quero
milhões à frente e a frente muitos milhões]</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Serão
plurais para todos e numa única face nossa voz</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
O povo em
seu rosto estruturado e sorridente</div>
Uma nova cor,
a esperança desenhada pela mão do nós.<br />
<br />
<br /><div>
<span style="font-size: 12pt;">Igor Melo de Sousa</span></div>
<div>
<span style="font-size: 12pt;"> </span></div>
<a href="http://igormelofisi.blogspot.com.br/2014/09/mao-do-nos.html" rel="nofollow" target="_blank">http://igormelofisi.blogspot.com.br/2014/09/mao-do-nos.html</a>Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3382268949055208081.post-7032940579176088952014-09-17T11:46:00.003-07:002014-09-17T11:46:18.646-07:00Manifesto por uma Frente Artística Anti-Capitalista<div style="text-align: justify;">
Todo ser humano tem potencial para produzir arte, todos somos potenciais
artistas. Se uma criança recebe areia, ela esculpe um castelo. Se
recebe tinta, ela pinta um dinossauro. Se estimulada com música, ela
inventa sua própria dança. Mas adultos, a maioria de nós ou não produz
mais arte ou não a produz como gostaria de fazer. Por que isso acontece?</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqAZgJKMOyPe6YygB62cpX9wf802bA9ohsVY-sVoyl5ocuM7w_Veo9-8LO3w4xiKLMRngbmjSzZlJzdQkZBkUyvQzo06JI40uuGuNvn2qNPrFGYvk0I0JwwyI2Q3l2AxW9Mptjj9l-MGd1/s1600/Casal+Comuna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqAZgJKMOyPe6YygB62cpX9wf802bA9ohsVY-sVoyl5ocuM7w_Veo9-8LO3w4xiKLMRngbmjSzZlJzdQkZBkUyvQzo06JI40uuGuNvn2qNPrFGYvk0I0JwwyI2Q3l2AxW9Mptjj9l-MGd1/s1600/Casal+Comuna.jpg" height="320" width="229" /></a></div>
<a href="http://comunaquepariu.blogspot.com.br/2014/09/manifesto-por-uma-frente-artistica-anti.html">http://comunaquepariu.blogspot.com.br/2014/09/manifesto-por-uma-frente-artistica-anti.html</a><div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
Basta pensarmos no nosso dia a dia pra darmos de cara com dois motivos.
De um lado, alguém que trabalha oito ou mais horas por dia, gastando
umas boas horinhas a mais pra ir e voltar de seu local de trabalho,
infelizmente não tem muito tempo para dedicar a outras atividades, ainda
que goste muito delas. Nessa situação, apreciar e conhecer ou mesmo
criar arte aparece como algo “supérfluo”, não passando de um “hobby” pra
ser exercitado entre uma jornada e outra, e, se der, em algum espacinho
de tempo no fim de semana... Além disso, um monte de gente simplesmente
não frequenta teatros, shows, exposições ou certos pagodes e estádios
porque se tornam pesados demais no orçamento (na sociedade em que
vivemos tudo, até as tradições mais populares, vai virando mercadoria).<br />
<br />
O outro motivo está ligado ao que chamamos de indústria cultural. E aí
tratamos da situação dos trabalhadores da cultura (como os “artistas” ou
os “produtores culturais”). Todo o fruto de sua criatividade acaba
servindo pra alimentar esta indústria; e nisso há uma perda de sentido
sobre o que fazem, pois cada vez mais se tornam meros executores levados
a produzir algo que não é determinado por sua própria vontade, mas que
se encaixe em um padrão vendável. Uma canção precisa ser “hit”, para
vender; um quadro precisa ter o estilo que abra as portas pra galerias
importantes, para vender; uma peça de teatro deve repetir os "lugares
comuns" e efeitos fáceis, para vender. A cultura é reduzida a um
negócio, cumprindo a função social de fornecimento de “matéria-prima
criativa” para certas indústrias nas quais os bens produzidos têm valor
ou não de acordo com as tais “leis do mercado”. Até mesmo o sucesso de
uma obra artística tende a ser medido pelo lucro que ela proporcionou!
Isso está presente tanto nas listas que tratam por melhores filme do ano
aqueles com maior bilheteria, quanto na indústria do jabá radiofônico,
na qual as músicas primeiro são pagas para serem as mais tocadas nas
rádios e depois se tornam "magicamente" presentes no assovio de qualquer
ouvinte. Quantas vezes já não vimos repetidas essas velhas práticas?<br />
<br />
Tudo isso se dá porque vivemos em uma sociedade em que nós trabalhadores
não controlamos os meios necessários para garantir as nossas próprias
vidas. Nas sociedades capitalistas, cada indivíduo depende de comprar no
“mercado” todas as suas necessidades: sua comida, suas roupas, sua
moradia, seu deslocamento, só podendo satisfazê-las se puder pagar. A
quantidade de fome que você tem simplesmente não é levada em conta pelo
dono do supermercado, assim como a enorme "fome cultural” que você tem
não comove nem um pouco o proprietário da casa de shows – ou mesmo que o
comova, isso não o levará a distribuir bilhetes! Isso gera certas
situações que seriam inaceitáveis se não estivéssemos tão acostumados
com elas, e os exemplos são incontáveis – basta refletir meio segundo na
porta de um supermercado qualquer, e verificar, na calçada, à porta de
sua entrada, quantas vezes não estavam ali pessoas em situação de rua
pedindo ajuda.<br />
<br />
No mercado de arte, vão se formando campos autorizados a dizer o que é e
o que não é bom ou válido. A arte, para ser reconhecida como arte,
precisa do consentimento dos produtores, dos curadores, dos comissários
de exposição, dos conservadores de arte, das gravadoras, das estações de
rádio, dos grandes chefs de cozinha, das editoras etc. Neste contexto, a
arte dos pobres, dos negros e dos indígenas é diminuída pelos que detêm
“o poder da palavra” ao status inferior de “artesanato”. Essa oposição
entre artesanato e arte expressa todo o desprezo dos mandarins da
cultura mercantilizada pelo trabalho manual e pela cultura popular. A
arte parece estar ao acesso de todos, mas o que está ao alcance é
somente o seu consumo para quem puder pagar! E quanto à criação, essa
fica só pros artistas “eleitos” pelo mercado em um de seus diversos
nichos (inclusive o mercado acadêmico, considerando que a universidade
se torna cada vez mais mercantilizada), deixando à margem inúmeros
músicos, compositores, arranjadores, poetas, pintores, atores,
diretores, num autêntico desperdício de capacidades criativas-sociais
que este modelo simplesmente é incapaz de aproveitar.<br />
<br />
É no contexto da competição entre os próprios artistas, uns contra os
outros, por um lugar no rol daqueles “eleitos”, que surge a imagem falsa
do “gênio”. Este seria o ser “melhor do que os outros”, que tem “mais
talento” individual e por isso “merece aparecer”, sendo celebrado do
mesmo modo na dança, na música, na culinária ou no futebol. Ok,
entendido, mas... o que seria de um bom ator se ele atuasse sempre
sozinho?! Não é questão de negar as aptidões individuais. Sim, elas
existem, mas são muito mal aproveitadas numa sociedade em que todos os
criadores (o que é exatamente o mesmo que dizer todos os trabalhadores,
quer manuais quer intelectuais) são postos em eterna competição uns
contra os outros por um lugar no mercado. Nesta sociedade, o
egocentrismo radical vai ocupando o lugar da camaradagem, a pretensa
autoria individual ocupa o lugar da criação coletiva, e com isso a
imensa maioria da população, inclusive dos artistas, perde – enquanto
alguns poucos grandes “produtores”, na verdade proprietários ou
acionistas de grandes empresas culturais, extraem seus lucros
milionários e mantêm o tal do mercado de arte azeitado e operando.<br />
<br />
As jornadas de junho de 2013 trouxeram à tona certa insatisfação social,
com milhares de pessoas indo às ruas reivindicar o atendimento de suas
necessidades. Este novo contexto não deixou de influenciar o mundo da
cultura e da arte. O carnaval de 2014 foi marcado por blocos, marchinhas
e sambas politizados e de protesto, as manifestações se tornaram tema
de diversos filmes documentários, peças de teatro ou poesias e as
fotografias dos manifestantes e da repressão policial rodaram o mundo.
Essa tomada de consciência pode ser um bom começo de um questionamento
geral, mas, para impedir que essa saudável energia questionadora se
disperse, vimos a necessidade de começar pra já a construir uma
alternativa. Uma alternativa ao poder político que nos apresenta um jogo
de cartas marcadas e nos manda sair das ruas (com a “ajuda” da polícia)
e votar em algum dos candidatos dos grandes partidos que representam
sempre os mesmos interesses. Uma alternativa aos governos que nos pedem
para aguardar passivamente que eles apresentem a “solução” para nossos
problemas. Uma alternativa, enfim, a toda uma forma de organização
social capitalista que exige que os trabalhadores empreguem o melhor de
suas energias vitais na produção de mercadorias para depois descansar
consumindo passivamente sem protestar. Isso quando lhes é dado
descansar...<br />
<br />
Uma primeira alternativa seria lutar por uma mudança da política
cultural do Estado que rompesse com os seus atuais marcos
mercadológicos, cujos principais exemplos são a Lei Rouanet (dinheiro
público de renúncia fiscal que é gerenciado por empresas privadas) e o
estímulo ao empreendedorismo dos trabalhadores da arte (estimulando-os a
fazer projetos para captar recursos no mercado), e investisse em um
amplo aparato público e gratuito de formação, produção e distribuição de
arte. Mas pensamos que é necessário ir além e criar organizações
culturais e artísticas próprias dos trabalhadores. Já existem diversas e
o Bloco Comuna Que Pariu! é um bom exemplo de um grupo que produz uma
arte anticapitalista por fora da indústria cultural. Mas o trabalho de
grupos isolados, por melhor que seja, tende a não ter muita repercussão
em uma sociedade na qual a circulação de informações e da arte é
dominada pelos grandes monopólios empresariais.<br />
<br />
Por isso, propomos a formação de uma frente anticapitalista que afirme
que a arte não deve ser mercadoria, mas expressar necessidades coletivas
e apontar para a necessidade de criação de relações sociais que
garantam a vida. Como primeiro passo nesta direção estamos formando um
Comitê de Cultura pelo Poder Popular para discutir e produzir arte e
cultura por fora da lógica da mercadoria, buscando construir uma
alternativa cultural própria dos trabalhadores que seja capaz de
enfrentar a indústria cultural e caminhar no sentido da socialização da
produção cultural e artística. Venha organizar conosco este Comitê!<br />
<br />
Proposta inicial de eixos programáticos para a atuação do Comitê:<br />
<br />
1º Participar das lutas gerais da classe trabalhadora, inclusive colocando nossa arte ao seu serviço;<br />
<br />
2º Garantir e avançar os direitos dos trabalhadores da arte e da cultura;<br />
<br />
3º Desmercantilizar a produção e o acesso à arte e a cultura;<br />
<br />
4º Construir uma alternativa cultural dos trabalhadores que seja capaz
de enfrentar a indústria cultural (o poder popular na cultura);<br />
<br />
5º Articular uma frente artística anticapitalista que aponte para a
necessidade de criação de relações sociais que garantam a vida;<br />
<br />
6º Apoiar e aprender com outras experiências culturais e artísticas da classe trabalhadora, nacionais e internacionais;<br />
<br />
7º Venha sugerir e debater conosco!
</div>
Daniel Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/13277112156085699108noreply@blogger.com0