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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

46664 (ou O soneto da liberdade)

Ainda que se prenda o
rouxinol num frio cárcere
sozinho, sem a beleza
do vôo, existe esperança.

Nem sol, mandala dos livres
que galga os céus triunfante
da cela é possível ver.
(O pássaro sente inveja).

Tu quiseste a liberdade
dos seus, ensinando-os a
planar. Viraste cativo.

Invicto, conseguiu vencer,
pois, podem prender seu corpo,
mas não calarão seu canto.

Daniel Braga

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