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terça-feira, 23 de julho de 2013

Cuba: Se inaugura muestra fotográfica "En el Corazón del pueblo" dedicada al Comandante Chávez

Momentos inolvidables que el pueblo cubano compartió con el Presidente Comandante venezolano Hugo Rafael Chávez Frías, su mejor amigo, componen la muestra En el Corazón del pueblo, del reconocido fotorreportero Raúl Abreu, que se inaugurará en el Museo de la Revolución, a las tres de la tarde, este 23 de julio.


La exposición dedicada al aniversario 59 del natalicio del líder bolivariano —compuesta por 19 instantáneas de gran formato impresa en vinilo—, nos trae a este hombre excepcional, nacido el 28 de julio de 1954 en Sabaneta de Barinas, con esa gran sonrisa que niega su partida, el 5 de marzo de 2013.

El lente de Raúl Abreu —quien es fotorreportero del semanario Opciones de la editora Juventud Rebelde— captó, para la posteridad, la amistad y el cariño del dirigente bolivariano y del Comandante en Jefe de la Revolución cubana en dos fotos memorables. La primera, emblemática, inmortaliza un abrazo de los líderes donde se entremezclan las banderas de Cuba y Venezuela y la mano de Chávez, sobre el pecho de Fidel, parece reafirmar el cariño de estos hombres que marcan el vuelo de la historia de América.

La segunda revela el afecto y la alegría de Fidel y de Chávez en aquel memorable encuentro de béisbol entre Cuba y Venezuela.

También son varias las fotos de Raúl Abreu que evidencian la hermandad del «arañero» de Sabaneta de Barinas con nuestro general-presidente Raúl Castro Ruz. Especialmente, se destacan en la muestra las imágenes del encuentro entre Chávez y el pueblo santiaguero, ocurrido el 22 de diciembre del 2007, cuando ambos recorrieron las calles de Santiago de Cuba y un mar de pueblo desbordó de regocijo los espacios de la urbe para recibir al impulsor de la unidad latinoamericana. 

Fonte: http://www.aporrea.org/internacionales/n233211.html

segunda-feira, 22 de julho de 2013

PCV reivindica a imediata repatriação de Ilich Ramírez e asilo político a Julián Conrado

O Biró Político do Partido Comunista da Venezuela reivindicou hoje, junto ao Governo Nacional e ao presidente Nicolás Maduro, iniciar de imediato as gestões necessárias para o processo de Repatriação do combatente venezuelano Ilich Ramírez, preso na França, e a imediata libertação e asilo ao combatente revolucionário Julián Conrado, preso na Venezuela.


Assim manifestou-se Oscar Figuera, ao avaliar como “muito positivo” o início da jornada de solidariedade com os dois combatentes revolucionários impulsionada pelo PCV e os movimentos sociais revolucionários da Venezuela.
“Onde o Comitê Regional de Caracas, o Comité de Solidariedade Internacional (COSI), o Departamento de Política Internacional do Partido Comunista e importantes setores do Bloco Popular Revolucionário, se integraram em um esforço para demandar do governo venezuelano, ações imediatas em função de lograr a repatriação de Ilich Ramírez Sánchez e a Liberdade e Asilo para o combatente revolucionário colombiano, Julián Conrado”, destacou o dirigente comunista.
Para o PCV é uma incongruência do governo, outorgar o asilo ao ex-agente da CIA, Edward Snowden e não fazer nada com estes dois combatentes revolucionários.
“Mais ainda agora, quando o governo venezuelano assumiu uma conduta correta e consequente com esta instituição que é o direito de asilo ao oferecer o território venezuelano para que Edward Snowden venha para a Venezuela. Porém, se oferecem a este senhor que cumpriu um papel de agente da Cia, nos parece que é incongruente que mantenhamos em prisão um combatente revolucionário como Julián Conrado”, expressou Figuera.
O PCV chamou o povo venezuelano, os movimentos populares e as organizações políticas comprometidas com as transformações profundas da sociedade venezuelana, para que façam parte desta campanha nacional em solidariedade com Ilich Ramírez Sánchez e Julián Conrado.
Tradução: PCB Partido Comunista Brasileiro

quarta-feira, 17 de julho de 2013

documentário "Fidel: revelações sobre o Che".


O Cine ABI, em parceria com o Cineclube da Casa da América Latina, exibe nesta quinta-feira, às 18H30, o documentário "Fidel: revelações sobre o Che". Será na ABI: Rua Araújo Porto Alegre, 71 - 7° andar
Centro (próx. ao metrô Cinelândia)



https://www.facebook.com/photo.php?fbid=389629647810482&set=a.115637111876405.15225.100002903506653&type=1&theater

terça-feira, 16 de julho de 2013

Toda solidariedade ao camarada José Cristian Góes


O Partido Comunista Brasileiro (PCB) torna pública sua total e irrestrita solidariedade ao camarada José Cristian Góes, jornalista que foi absurdamente condenado pela justiça estadual de Sergipe a 07 meses e 16 dias de prisão. Seu "crime"? Escrever uma crônica ficcional.
Tal condenação ultrapassa todos os limites do absurdo, sendo gravíssima afronta ao exercício constitucional à liberdade de expressão e ao ordenamento jurídico brasileiro. E desmascara com clareza a permanência de modelos arcaicos e autoritários em determinadas instituições públicas.
A condenação absurda de José Cristian Góes é parte de perseguição pública a que o camarada vem sendo submetido pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, Edson Ulisses de Melo, vice-presidente do tribunal. O desembargador é cunhado do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT) e foi nomeado por ele para o mais alto cargo do Judiciário estadual.
O desembargador não gostou de uma crônica ficcional escrita pelo jornalista José Cristian Góes sobre o coronelismo (“Eu, o coronel em mim”), tendo identificado o texto como uma crítica a seu cunhado, o governador de Sergipe.
O texto de Goés é ficcional, escrito em primeira pessoa e não têm nomes de pessoas, locais e nem datas. Mesmo sem tais referências, o desembargador Edson Ulisses moveu dois processos contra o jornalista: um criminal, onde pede prisão de José Cristian Góes; e um cível, onde pede indenização por danos morais.
Cristian Góes é um jornalista militante pelos direitos humanos, foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe e atua junto aos movimentos sociais e sindicais em Sergipe e no Brasil há mais de 20 anos.
O juiz substituto do Juizado Criminal Especial em Aracaju, Eduardo Portela, reconhece que não há nomes, não há referência a pessoas, mas sentencia o jornalista José Cristian Góes a 07 meses e 16 dias de prisão por escrever o texto que “é possível fazer uma associação” e “dar a entender” que o jornalista escreveu no texto a palavra “coronel” fazia referências ao governador e “jagunço das leis” ao desembargador.
O artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos é claro: “todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de ter opiniões sem sofrer interferência e de procurar, receber e divulgar informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”. A Constituição Federal brasileira, de 1988, diz em seu o artigo 5º, IX: “É livre a expressão da atividade intelectual, artísticas, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.
Como se percebe, a condenação criminal do jornalista José Cristian Góes é inconcebível sob todos os aspectos. Por isso, o PCB conclama todas as organizações políticas e sociais em Sergipe e no Brasil a agir no sentido de atuar para reverter essa absurda condenação porque ela não afeta apenas ao jornalista, mas todos à sociedade brasileira.
PCB - Partido Comunista Brasileiro
Secretariado Nacional

Fonte: http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=6273:toda-solidariedade-ao-camarada-jose-cristian-goes&catid=120:grecia

ENTENDA O CASO

O jornalista sergipano José Cristian Góes foi condenado a sete meses e 16 dias de prisão por ter escrito uma crônica ficcional sobre o coronelismo.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas do Sergipe, apesar de o texto ser em primeira pessoa e não ter indicação de locais, datas e não citar ninguém, o desembargador Edson Ulisses, cunhado do governador Marcelo Déda (PT), se sentiu ofendido e pediu a prisão do jornalista.

Edson Ulisses, que é também vice-presidente do Tribunal de Justiça, alegou que se sentiu pessoalmente ofendido pela expressão “jagunço das leis” e pediu a prisão do jornalista por injúria.

Apesar de todo o processo ter sido presidido pela juíza Brígida Declerc, do Juizado Especial Criminal em Aracaju, a sentença foi assinada no último dia 04 de julho pelo juiz substituto Luiz Eduardo Araújo Portela.

“Esta é uma decisão em primeira instância. Vamos ingressar com os recursos. Em razão de ser uma sentença absurda, não acreditamos que ela prospere, mas se for o caso vamos até o STF em razão da decisão ferir gravemente à Constituição Federal, e quem sabe, podemos ir até ao CNJ e as Cortes internacionais de Direitos Humanos”, disse Antônio Rodrigo, advogado de Cristian Góes.

Os sete meses e 16 dias de detenção foram convertidos pelo juiz Eduardo Portela a prestação de serviço em alguma entidade assistencial.

A crônica literária “Eu, o coronel em mim” é um texto em estilo de confissão de um coronel imaginário dos tempos de escravidão que se vê chocado com o momento democrático. Não há citação de nomes, locais, datas ou cargos públicos.

Fonte: http://www.midiajur.com.br/conteudo.php?sid=44&cid=10612

segunda-feira, 15 de julho de 2013

GIGANTE – PARTE II

Convém, em tempo, explicar o motivo pelo qual narro estes episódios. Nove semanas antes da chegada do circo, encontrava-me na capital, dormindo de favor na casa de um dos muitos amigos que fiz – faço muitos por todo canto, inda hei de fazer um no litoral – enquanto passava os dias à procura de emprego. A peregrinação foi cansativa e inócua, mas pude recolher alguns aprendizados.

Tomei um ônibus na Praça Oito em um dia de agitação. Pessoas enfileiravam-se na parada e acotovelavam-se umas às outras como se o objetivo de todas não fosse o mesmo; e cada um agindo como se o real causador de seu transtorno fosse o semelhante que lhe ladeia. Não pude oferecer muita resistência quando, após muita espera, apareceu o primeiro coletivo: fui empurrado porta adentro pela turba, formando uma imagem patética – sabendo que aquele não era adequado ao meu destino, punha-me na contra mão, e era obrigado a caminhar de costas contra a minha vontade. E, de costas, tive que subir as escadas do coletivo.

A quantidade de indivíduos comigo na entrada já seria suficiente para lotar aquela jaula coletiva móvel; porém, ela já estava com espécies em excesso. Dentro, algum infeliz tentava tornar a vida do próximo tão infeliz quanto a sua, ouvindo alguma coisa em som horroroso, num volume acima das necessidades individuais. O vocabulário não foi reconhecido pela minha pobreza gramatical, mas supus que alguém repetia “eu quero tu”, ou algo semelhante, e mais outros quereres, e “tus” e “tas” – tais quais os pronunciados em nossa língua, mas parecendo outra. Só pude lamentar pela vida do querido.

Imediatamente, não sei se em manifestação de desagrado ou em puro ato de apoio ao infeliz, outros sons começaram a atormentar a ideia de todos, inclusive a do condutor, que parou o ônibus, e definiu que só prosseguiria com o fim da orquestra insólita e inaudita de telefones móveis.

Assim como fui levado pela turba porta adentro, fui empurrado porta afora, num séquito de revoltosos.

Estando eu numa cidade que não é a minha, numa lotação que não queria tomar e, para confidenciar em honesta verdade, sem um rumo definido, resolvi abraçar a vontade do acaso e decidi continuar sem rumo, mas com força motriz própria.

Esbocei poucos passos hesitantes até parar, contemplando uma construção diferente das demais; um casario de cor destoante, com uma porta larga. Estando aberta, pude perceber uma pequena aglomeração. Imaginei que fosse algum edifício público e, curioso de seu estado interno, ultrapassei a entrada.

No exato momento em que pus meu pé esquerdo no recinto (por teimosia, sempre inicio caminhadas pelo sinistro), alguém – que parecia ser a pessoa mais respeitada entre os presentes – chamou a nós todos para o início de uma reunião.

Com uma fome de fazer azedume na boca, e com escassos trocados nos bolsos, percebi de imediato as fartas porções de lanches num pequeno corredor de transição para o local da reunião... “O pior formato para um ambiente há de ser um corredor, a não ser que você queira um corredor”, ouvi certa vez. Porém, naquele momento, ouvindo o som de felicidade e ansiedade que ressoava do ventre, entendi que aquele corredor me serviria muito bem como um espaço de refeições. E, após seguir sem querer para onde não conhecia, sem ter ideia de quem eram aquelas pessoas e seus intentos, sem saber nem mesmo qual a finalidade daquele espaço, tive a primeira certeza do dia: a melhor refeição é sempre aquela que temos à disposição.


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Fábio Henrique de Carvalho
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terça-feira, 2 de julho de 2013

GIGANTE - PARTE I

As manchetes dos jornais naquela manhã de domingo imploravam para que os leitores fossem ao circo.

A lona era enorme, o diâmetro cobria as duas laterais do campo de futebol da gurizada, campo no qual foi disposta de modo centralizado, com os enormes pregos enferrujados esburacando ainda mais o já surrado chão duro, de terra batida, onde mal nascia uma erva daninha. Ao redor da lona, em minúsculas e precárias jaulas enfileiradas, uns animais famintos aguardavam pacientemente a hora da morte – uma banzaria de dar dó. E era em dó, e não em sol, que o palhaço cantarolava “Tristeza e Solidão”, do Baden com o Vinícius, certamente por causa da cozinheira, que havia lhe deixado na última parada para viver com um cobrador de lotação. A vida demorava a passar por ali, e quase todos sentiam isso com melancolia. Menos o impassível elefante...

Não tinha visto muita coisa em vida (e agora, após a submersão, já nem vejo mais coisa alguma), mas, certamente, este é o maior animal que existe. Tudo bem, alguém há de protestar: há animais maiores no oceano! Mas nunca avistei o oceano, inclusive... Se quisessem mesmo mudar minha opinião, colocassem aqui, no chão de terra batida do campinho, um destes monstros marinhos, e talvez, se o visse, eu daria fé. “Porque tudo aquilo que jamais é visto – não existe...”, já postulou um poeta de verdade. Nem mesmo o oceano existe!

Aquele elefante existiu. E ainda existe, já que dele não se esquece. Não sabemos ao certo se ele manteve seu corpo monumental por tanto tempo ali, sob a autoridade deselegante e cruel de seus tratadores, por comodidade ou por falta de lugar para ir. Afinal, para onde mais um elefante iria fora de seu habitat na África selvagem? Para uma feira dominical? Fazendo jus ao frasista popular anônimo que justamente ilustrou uma das cenas que mais poderia causar transtornos? “Tão incômodo quanto um paquiderme na feira”...

Chamavam-no Ali, em homenagem a outro gigante impávido. Provavelmente ele não dava por isso. Nem Clay e nem Ali existiram para aquele paquiderme. Por outro lado, ninguém se preocupa muito com os carrapatos que infestam sua derme, alguns formando imensas câmaras e palacetes nas aberturas de seu aparelho auditivo. Ali protestava, abanando em leque as enormes orelhas, raramente algum dos parasitas caía... Em sua terra natal, as insuportáveis búfagas lhe visitariam para devorar esses parasitas hediondos; não sem dilacerar-lhe a carne, arrancando em movimentos torturantes partes do enorme corpo, além de muito sangue. Há remédios que curam uma gripe sacrificando o enfermo.

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Fábio Henrique de Carvalho
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Até tu, Bart?

Um dos vândalos badernista mais conhecidos da cultura de massa foi prometido para colaborar com os movimentos populares do Brasil, e deve fazê-lo com a família toda. A PM já avisa: vai faltar bala de borracha!
Segundo o Jornal O Tempo, aqui dos Feudos Gerais, ninguém menos do que o próprio Matt Groening, autor-produtor-criador e pica das galáxias dos Simpsons, falou que está trabalhando num episódio da família amarela relacionado aos protestos do Brasil. Groening estaria bastante sensibilizado com a situação popular do país, e o episódio, que não se furtará ao escracho e sarcasmo típicos da série, deverá estrear na nova temporada, que começa em setembro.


Rap Nacional - Entrevista com Eduardo (ex-Facção Central) no Sarau da Resistência (SP)