Este desentendimento astral que move a humanidade sob a harmonia
cíclica,
Vence-se à luz do sol para se decifrar algo inócuo, um corpo para um
sentido,
Uma matéria para aquilo que se conceituará, uma forma ao espírito.
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à luz do sol, no costão, o lagarto lagarteia, sob a serenidade de ter na
sua cabecinha as coisas em ordem, desfrutando da paz naquilo que sempre
existiu.
Sabedoria, plena e exposta, anunciando o fácil exemplo a ser seguido.
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sob às ondas encostadas num molhe muito louco,
que se arrastam pelo muro e pés de galinhas gigantes que dividem o rio
do mar,
que oficialmente permite a entrada e saída de mercadorias, e
num detalhe, numa distração, num aproveitamento,
diverte-se a tribo regionalista sob a condução da planta emacumbada,
a prancha desenhada e a gargalhada, como a de um lagarto que lagarteia,
à luz do sol.
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e temer o silêncio que atrai ao ventre da caverna, o úmido do seu ar,
como se estivesse fecundando um monstro, um mamífero de asas,
que tanto assombrou as noites dos anjos do augusto,
e viverá nas custas de nossos medos, renascendo aos nossos sustos.
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lua cheia e tremenda, sob a estática e morta água do saco da fazenda.
Giordano Zaguini Furtado é poeta a advogado em Itajaí contato:
giordanozf@hotmail.com
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