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terça-feira, 24 de abril de 2012

S.A. Poesia de Sidney de Moura

Todos os sorrisos brilham
Seguidos de olhares desencontrados
Olhos inspecionando o espaço
A espera do surpreendente abraço
Inesperado

Hoje

O calor não se mistura
Transita sem frescura
Nada flácido
Revestido de armadura.

Robocop noturno
Sem gingado
Rebolado
Sem bulir
Sem bailado

Que S.A. é essa
Que por mais que se peça
Emsimesmada
Não se apresenta

Que coisa!
Ao final estende a mão
Sinaliza sem revide
Chama e não divide
O táxi da madruga.

Já foi o Tempo...
“Taxista siga aquele carro”

Pe-rigo! Pe-rigo!


SIDNEY DE MOURA

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