"Desaparecido, ainda assim Julián Conrado canta e fala"
Pacto de São José 1969
“A República Bolivariana da Venezuela
Como Estado, concordou:
‘Em nenhum caso
o extrangeiro
pode ser expulso
ou devuelto a outro país,
seja ou não de origen,
onde seu direito a vida
ou a liberdade pessoal está em risco
de violação. A causa de raça,
nacionalidade, religião, condição social
ou de suas opiniões políticas.’”
Em 1 de junho, numa operação conjunta das policías venezuelana e colombiana, foi detido ilegalmente na Venezuela, estado de Barinas, o cantor e artista revolucionário colombiano Julián Conrado. Atualmente, é desconhecido se está em curso o “procedimento legal” para sua entrega ao governo da Colombia, país no qual há 7500 (agora mais 2) presos políticos, produto da guerra civil que assola o país irmão há mais de seis décadas, os quais são violados seus direitos humanos e negado o devido processo.
É alarmante que há quase um mês de sua detenção (sequestro - desaparecimento?) e diante das numerosas solicitações internacionais de outorgar ao companheiro Julián Conrado o direito à defesa e o status de refugiado político, não exista informação clara de seu paradeiro assim como nenhum tipo de resposta oficial à respeito, além das declarações de Juan Manuel Santos [presidente da Colombia] e do subsecretário de Estado para Latinoamérica, Arturo Valenzuela, celebrando a futura entrega e a solicitação pública de extradição do governo dos Estados Unidos que resenham diversos meios de desinformação, com o futuro pagamento de dois milhões e meio de dólares a seu carrasco.
Um grupo de comunicadores populares na Venezuela, latinoamericanos e europeus, preocupados pela censura midiática imposta a outra crueldade do terrorismo imperial e frente a falta de mobilização e informação à respeito, decidimos tornar público um material inédito resgatado de nossos arquivos no qual este extraordinário artista nos deleita com o canto e expressa sua profunda e sentida palavra bolivariana, comprometida com os povos em luta. Sirva isso para reiterar nossa indignação e nosso grito de rebeldia frente esta nova infâmia, e ratificar a exigência coletiva de sua liberdade, demonstrando mais uma vez, a gravidade de seu “desaparecimento” forçado, o que significa entregá-lo às garras do império que o exige como presa natural de sua dominação, aumentando assim as inúmeras violações dos Direitos Humanos, do direito público e internacional reforçando a política sistemática imperialista de subjugação dos povos libertários e sua impunidade criminosa.
Onde está o bolivariano Julián Conrado?
Pela Libertação de Julián Conrado
COORDENADORA “QUE NÃO CALE O CANTOR”
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