Meu sangue é o sangue
dos homens
Dos trabalhadores
Dos operários
Do proletariado
Meu sangue é o sangue
dos explorados
Daqueles que nunca
abaixam a cabeça
Dos que vivem cativos e
espoliados
Dos honestos, dos
revoltados
Meu sangue é o sangue
que quer justiça
Dos que não aguentam a
injustiça e a opressão
Dos seres de bem
De todos os do BEM
Meu sangue enche os
rios
As matas
Os mares
As montanhas
As ruas
As lojas
As fábricas
Mas um dia será um
turbilhão
Um tsunami de justiça
De igualdade
Da verdade
Um sangue
Só um sangue
O sangue dos homens
O sangue da terra.
AC
31/03/2011
Afonso Costa é da direção
estadual do PCB no Rio de Janeiro e jornalista
com quase 35 anos de profissão. Além de matérias e artigos também
escreve contos, crônicas e poesias, algo para aliviar a mente, para
fazer a luta política no campo das letras.
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