Bem mais que os medos reais
Pois a fantasia que no dia se esconde
Nas sombras constantes da noite passeia
Entre a imensidão vazia, sem ter como
Oponentes o brutal preconceito
O que a luz mostra como torpe e diferente
A noite absorve como seu e lhe conota
Sentidos, estes, únicos e belos
Assim os excluídos do dia reinam absolutos
Na metade menos requerida do ciclo diário
Mas não seria assim, afinal para que o espetáculo seja
Apreciado é preciso que se apaguem as luzes
E erga as cortinas
Então na realidade instituída faz-se necessário
Que o dia se recolha para que o melhor não tenha
Concorrência
Triste é perceber que o todo jamais se permitirá
Sentir o singular momento que só a noite proporciona
Mas mesmo seres como eu de vida diurna em um raro momento
Já pertenceu à noite
E como em uma paixão fugaz se entrego em alma
Ao ínfimo instante
Assim os excluídos do dia reinam absolutos
Na metade menos requerida do ciclo diário
Mas não seria assim, afinal para que o espetáculo seja
Apreciado é preciso que se apaguem as luzes
E erga as cortinas
Então na realidade instituída faz-se necessário
Que o dia se recolha para que o melhor não tenha
Concorrência
Triste é perceber que o todo jamais se permitirá
Sentir o singular momento que só a noite proporciona
Mas mesmo seres como eu de vida diurna em um raro momento
Já pertenceu à noite
E como em uma paixão fugaz se entrego em alma
Ao ínfimo instante
EDVALDO ROCHA
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