Sei quando me mandam calar
Sei quando me ameaçam
Sei quando me torturam
Não importa
Não me calarei
Falarei mesmo sem língua
Falarei mesmo sem dedos
Falarei mesmo sem olhos
Falarei sem braços ou pernas
Falarei mesmo sem vida
Não me importa
Não me calarei
Nunca calarão
A voz que sai da minha boca
As vezes rouca, intensa ou grave
Mas nunca vacilante
Nunca calarão essa voz
Que na verdade não é minha
É de todo humano que já foi explorado
Não importa
Não me calarei
Nunca calarão a minha voz
Que mesmo após a minha morte
Ecoará mais forte do que nunca
Através da garganta de meus camaradas
Que com certeza gritarão meu nome
Camarada Presente!!!!!
Patrick Osorio de Melo dos Santos
Falarei mesmo sem dedos
Falarei mesmo sem olhos
Falarei sem braços ou pernas
Falarei mesmo sem vida
Não me importa
Não me calarei
Nunca calarão
A voz que sai da minha boca
As vezes rouca, intensa ou grave
Mas nunca vacilante
Nunca calarão essa voz
Que na verdade não é minha
É de todo humano que já foi explorado
Não importa
Não me calarei
Nunca calarão a minha voz
Que mesmo após a minha morte
Ecoará mais forte do que nunca
Através da garganta de meus camaradas
Que com certeza gritarão meu nome
Camarada Presente!!!!!
Patrick Osorio de Melo dos Santos
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