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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Numa rua deserta

Uma noite, numa rua deserta...
Encontrei um poeta tristonho a recitar!
Seus versos tristes lembrando saudade...
De alguém que o deixou, e que jamais voltara...
 
 
O jovem chorava com dor comovente
Seu peito ardente de dor o consumia!
Com tanta tristeza o pobre coitado,
Estava morrendo da dor que sentia.
 
Aproximei-me dele com muito respeito...
Falei-lhe também o que me ocorria!
Dizendo que as mágoas que tinha no peito...
Eram as mesmas que ele sentia!
 
Falei da lembrança da jovem donzela...
Que um dia por ela perdi a razão,
Cansado e doente num quarto trancado...
Implorei seu amor!
Ela disse-me não!
 
Tentei suicídio, fiquei quase louco!
Perdi o conforto e a saúde também...
Assim como tu...
Oh pobre poeta!
Eu vivo na rua sendo um João Ninguém!
 
Vivaldo Terres

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