sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
(VIDEO) Lançamento do livro Obamicídio no Programa Kapitan Underground
Kapitän Underground (Nº10) - Banda Native In Black E entrevista Com Daniel Oliveira e Hallisson Nunes Gomes,escritores, poetas. Toda segunda-feira ao vivo,ás 20 horas realizado em Belo Horizonte/MG-Brasil
Marcadores:
Daniel Oliveira,
Hallisson Nunes Gomes,
Obamicídio,
video
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Poema: Vale a pena - Mauro Iasi
Marcadores:
cultura,
Mauro Iasi,
PCB,
poesia
sábado, 18 de janeiro de 2014
Do Fetiche da Mercadoria ao Fetiche da Tecnologia e das Redes Sociais
Sem
dúvida não podemos ser contra o avanço da tecnologia, do avanço
da ciência no mundo. Aqui no continente Americano não vai retornar
o modo de vida dos povos nativos da época da conquista colonial, não
tem volta, a questão é enfrentar o problema hoje.
Sem
dúvida a internet, as redes sociais facilitam as comunicações,
aproximam as pessoas, encurta a distância e as informações chegam
mais rápidas. Porém não vamos acreditar e endeusar que a internet
e as redes sociais são a solução para todos os nossos problemas.
Para achar que basta um click que basta uma nota no facebook que as
pessoas vão se mobilizar para que os problemas sejam resolvidos.
Para que a sociedade se movimente é preciso gente (homens e
mulheres) de carne e osso para a classe trabalhadora entre em ação,
para fazer greves, ocupações, manifestações etc. A vida tem
demonstrado isto, foram as ações das massas que tem arrancado
algumas vitórias frente ao Estado Burguês.
O
crescimento sem planejamento das Cidades no Brasil não é uma
novidade das sociedades de classes ela é prática constante do
capitalismo. O progresso promovido pelo grande capital trás consigo
problemas graves como a desigualdade sócio-econômicas gerando
desagregação do tecido social é quando surgem bairros melhor
equipado com bons serviços de infra-estrutura voltados para as
classes mais abastardas, de outro surgem bairro populares sem um
mínimo de dignidade sem um mínimo de assistência ou serviços onde
vão morar as classes trabalhadoras, onde a violência é prática
rotineira no cotidiano de jovens destas classes onde estes jovens vão
ver, sentir como prática comum a violência entre a polícia e
grupos marginais gerados por esta mesma sociedade, onde muitos jovens
oriundos destas camadas mais pobres enxergam no crime a ilusão da
ascensão social e acesso ao consumo alienado promovido pelo
bombardeio da mídia burguesa ao serem assassinados no dia seguinte
já vai outro para tomar o seu lugar em um eterno ciclo vicioso, onde
tantos policiais quanto os soldadinhos do tráfico são apenas a
engrenagem de todo um sistema dominante que busca manter os
trabalhadores desorganizados e alienados na própria periferia,
confirmando na prática o que Engels já falava quando o observa a
vida do Operário Inglês: “Só resta algumas coisas ao
proletariado, o se organiza para lutar ou então se aliena na
exploração aceitando passivamente ser explorados ou então cai no
lupenproletariado para ser preso ou assassinado pela Policia”.
Outro
problema para os jovens na periferia e nas grandes cidades tem sido o
crescimento da frota de automóveis que tem provocado muitas mortes
principalmente de jovens. Este crescimento do número de automóveis
não tem permitido as crianças brincar nas ruas as pessoas não
interage nas ruas ou calçadas obrigando as crianças a crescer como
prisioneiras do medo.
O
acesso rápido aos bens de consumo nas classes populares cria uma
ilusão de ascensão social. Hoje muitos assalariados, autônomos
passaram a adquirir os serviços de internet, TV a Cabo, telefones
fixos, telefones celulares, tablet e outros objetos. Isto tem
facilitado estas pessoas de baixa renda poder ver notícias, poder
pesquisar, isto por um lado, por outro pode gerar um novo tipo de
alienação que é a distancia entre as pessoas, justamente por
vivermos no capitalismo.
Este
endeusamento da tecnologia das redes sociais tem tirado das crianças
a criatividade, muitas crianças criavam brinquedos como carrinhos de
rolimã, riscar uma caixa de sapato ou remédio para fazer ônibus,
lata de leite para fazer o pé de cavalo, garrafa de água sanitária
para fazer carros, caixas de fósforo para fazer telefone, todos
queimavam calorias, pular corda, improvisar um golzinho na rua,
visitar um colega, tudo isso fazia parte da integração entre as
pessoas, hoje com as redes sociais as crianças ficam horas no
computador ou tablet comendo porcarias (besteiras industrializadas)
não se queima calorias. Estas crianças crescem sem ler um bom
livro, muitos país, tios, avós e primos mais velhos para não ter
problemas simplesmente deixa passar para não parecer careta, não
ser impopular, chato, simplesmente deixa passar. Se não tem um
computar em casa vai a uma lan-house para ver pornografia, jogos
violentos com o que há de pior da cultura violenta Estadunidense
onde o mote é a violência banal. O resultado já está assistido,
jovens que se atrasam nos estudos, dormem durante as aulas e não
querem ouvir um NÃO achando que o mundo é perfeito e bonitinho.
Já
não bastava a alienação das crianças e dos jovens nas redes
sociais, hoje muitos adultos já estão totalmente alienados e
dependentes das redes sociais não podemos esquecer que vivemos em
uma sociedade capitalista, quem dirige a fábrica dos computadores,
quem cria as redes sociais também tem os seus interesses ideológicos
na manutenção desta ordem burguesa de que continue as relações de
produção capitalista.
Se
o século XX foi marcado por conquistas históricas para as classes
trabalhadoras, hoje o capitalismo estar vivendo uma de suas maiores
crises, ainda não estamos vivendo um Ascenso dos trabalhadores como
foi no século passado quando tivemos a Revolução Socialista na
Rússia em 1917, a formação do sistema mundial do Socialismo onde
as burguesias foram obrigadas a conceder direitos aos trabalhadores
em todo o mundo, direitos hoje ameaçados.
Hoje
é a grande contradição temos um avanço tecnológico, que poderia
ser colocado para reduzir a jornada de trabalho, criar novos
empregos, aumento o tempo para o lazer, estudo e a convivência
humana substituindo esta correria louca de nossos dias.
Hoje
estamos vivendo o contrário, aparelhos eletrônicos são criados não
só para facilitar a vida mais também para aprisionar as pessoas ao
trabalho. Dependendo da profissão estes aparelhos tornam-se uma
escravidão mesmo após o horário de trabalho, nas horas de folga o
celular, tablet, laptop fica aporrinhando gerando pressão não
relaxando nas horas de folgas. Antes quando você se reunia em
família, quando você visitava um tio, um tio avô, um primo de
primeiro, segundo, terceiro grau, todos participavam da conversa (do
papo), gerando aquela bela convivência que deixa saudade em qualquer
um. Hoje em certas famílias cada um vai para um canto no seu
mundinho no celular, tablet, computador e em algumas famílias as
crianças e jovens não aprendem noções básicas como dar um bom
dia, boa tarde ou boa noite, outros entram ou sai de uma casa pior do
que um bicho por que o bicho esta mais educado que certas pessoas,
isto se reflete nos transportes coletivos com todos usando fone no
ouvido para acelerar o processo de surdes para depois no fim da vida
se perguntar por que ficou surdo. As novas gerações estão perdendo
a tradição de ouvir uma notícia no rádio, muitos não para ler um
jornal ou ver um programa de entrevista, prefere ficar nas redes
sociais postando um monte de bobeiras e coisas sem sentidos.
Hoje
nossas vidas esta sendo tão corrida que não temos tempo para
visitar um amigo e parente. Nasce um primo novo de segundo ou
terceiro grau, ou filho de um amigo não temos tempo para visitar
posta no face, as pessoas não se dar conta disto porque nada melhor
do que o contato cara a cara ou como diz um programa de humor o
famoso cara crachá, o resultado disto já sabemos surge pessoas
egoístas voltadas para seus mundinhos particulares adestradas por
jogos eletrônicos, com comportamento anti-social que vão lotar os
consultórios de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas.
Assim
como não devemos cair no fetiche da mercadoria, não devemos cair no
vício de ficar horas nas redes sociais, nem ficar enfeitiçado com a
tecnologia pois nada pode substituir a criatividade e o contato
humano e a solidariedade entre as pessoas.
Precisamos
estar atentos a capacidade de manipulação do sistema capitalista,
usar as redes sociais a nosso favor com os pés no chão sem a ilusão
de que elas por si só vá garantir a contra-hegemonia da classe da
trabalhadora, devemos ser firmes para superar os novos desafios e
buscar novas formulas de organização e luta do ponto de vista da
dialética para apontar os rumos e os caminhos da construção da
revolução socialista no Brasil.
José
Renato André Rodrigues
Professor
de Filosofia
Comitê
Central do PCB
Marcadores:
artigo,
José Renato André Rodrigues
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Poesia passada
o passado parece moído
como carne de segunda,
como parte não gostosa,
fragmentos indesejados
pelos comedores de filet mignon.
o pretérito imperfeito
avulta ao que erroneamente chamam de perfeito,
que determina uma ação acabada.
que ação está acabada?
nostálgica sensação do inacabado passado.
quantos outros desvios
tinha o labirinto de Ateneu?
quantos caminhos singulares surgiriam
num passo mal dado?
que caminho esqueceu na infância
o pobre casal cansado do amor?
outras respostas surgiriam
dos desvios não escolhidos.
sinto moído o passado
num engenho desativado.
são os pedaços miúdos
do passado e do presente que passou
ou acaba de passar.
posso sentir o passado diferente em poucas horas
porque o que passou ainda se move
no ritmo do relógio ainda sem corda.
Otávio Dutra
como carne de segunda,
como parte não gostosa,
fragmentos indesejados
pelos comedores de filet mignon.
o pretérito imperfeito
avulta ao que erroneamente chamam de perfeito,
que determina uma ação acabada.
que ação está acabada?
nostálgica sensação do inacabado passado.
quantos outros desvios
tinha o labirinto de Ateneu?
quantos caminhos singulares surgiriam
num passo mal dado?
que caminho esqueceu na infância
o pobre casal cansado do amor?
outras respostas surgiriam
dos desvios não escolhidos.
sinto moído o passado
num engenho desativado.
são os pedaços miúdos
do passado e do presente que passou
ou acaba de passar.
posso sentir o passado diferente em poucas horas
porque o que passou ainda se move
no ritmo do relógio ainda sem corda.
Otávio Dutra
Marcadores:
Otávio Dutra,
poesia
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Na Serra Tem Veneno - [MiniDoc Completo]
Mini-documentário produzido por Miguel Santos e Fábio FG, contando um pouco sobre o movimento de música rap que acontece em uma das cidades da serra carioca: Nova Friburgo.
#AgoraÉSério Provocações&Produções
NaSerraTemVeneno
Sobre o autor
Olá
Me chamo Fábio FG, sou rapper, produtor cultural e produtor musical em minha cidade, Nova Friburgo - RJ.
Trabalho com o rap, promovendo diversas intervenções, rodas culturais, eventos etc.
No dia 12 de Janeiro de 2014 nós lançamos nosso primeiro Mini documentário, o "Na Serra Tem Veneno"
que mostra um pouco do cenário aqui de minha cidade, mostrando depoimento de vários rappers que fazem o movimento hip hop, por aqui, acontecer.
No dia 12 de Janeiro de 2014 nós lançamos nosso primeiro Mini documentário, o "Na Serra Tem Veneno"
que mostra um pouco do cenário aqui de minha cidade, mostrando depoimento de vários rappers que fazem o movimento hip hop, por aqui, acontecer.
Espero que goste, em baixo está o link do Youtube para assisti-lo na íntegra.
Pode me responder por este mesmo e-mail ou me adicionar no facebook:
Ou acesse o meu site: http://www.fabiofg.com.br
Marcadores:
documentário,
Fábio FG,
Nova Friburgo,
rap
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Revista denuncia abuso de policial contra artista
Figura muito conhecida nas ruas de Belo Horizonte, o artista Celton decidiu fazer uma edição diferente, mas que conta uma história real, na qual ele se sentiu humilhado com a suposta atuação autoritária de um policial militar. Quase três anos após o incidente, Lacarmélio Alfêo de Araújo colocou em circulação a “Edição de Indignação”, contando a história de um PM que o teria intimidado em público e, segundo ele, o prendeu sem nenhum motivo aparente.
Lançada no fim de 2013, a edição número 30 da revista “Celton” custa R$ 2,50 e está sendo vendida pelo quadrinista em vários sinais de trânsito. O fato aconteceu em abril de 2011 e, conforme Araújo, fez com que boatos de que ele teria assaltado uma farmácia começassem a circular na cidade. Isso foi o que o motivou a contar a história. “Foi para limpar o meu nome que decidi fazer essa revista”, revela.
A confusão. Nesta edição, ele conta que estava vendendo suas revistas no cruzamento das avenidas Raja Gabaglia e Barão Homem de Melo, no Bairro Estoril, na região Oeste da capital, quando foi surpreendido por um motorista, gritando para que ele saísse do local. “Já estou acostumado com pessoas nervosas no trânsito e, por isso, o ignorei, até porque não percebi que era militar, pois estava em seu carro pessoal.”
Em seguida, o motorista teria parado o carro em frente a um ponto comercial. E, segundo Araújo, “gritando e muito exaltado”, ordenou que ele fosse até lá. Com a intenção de prender o artista, o militar chamou viaturas e o quadrinista chegou a ser algemado e colocado em um camburão.
Depois de interferência de testemunhas e de muita discussão, a polícia liberou o artista, que chegou a fazer uma denúncia contra o policial para a corregedoria da PM. O tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da assessoria de Comunicação da PM, explicou que a corregedoria instaura um inquérito para apurar o caso e tomar as devidas providências, caso seja provado que houve abuso por parte do policial. Além disso, ele disse que é obrigação da polícia entrar em contato com a vítima e dar uma resposta sobre o andamento do processo. Ele não soube precisar qual é o andamento dessa investigação.
Biografia
- Lacarmélio Alfêo de Araújo nasceu em Inhapim, na Zona da Mata. Em 1972, se mudou para a capital.
- Criou o personagem “Celton” em 1975, e vendia a revista enquanto trabalhava como engraxate. Depois de conseguir um empréstimo, “Celton” foi publicada pela 1ª vez em agosto de 1981.
- Em 1990, foi para os Estados Unidos e juntou dinheiro cantando música dos Beatles no metrô. Em 1998, a revista voltou para as ruas e até hoje é vendida em sinais pela capital mineira.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
TSJ ordenó la inmediata libertad de “Julián Conrado”, el “cantante” de las Farc
(Caracas, 9 de enero – Nota de prensa).- La Sala de Casación Penal del Tribunal Supremo de Justicia, en ponencia conjunta, declaró desistida la extradición pasiva en contra del ciudadano de nacionalidad colombiana Guillermo Enrique Torres Cueter -alias Julián Conrado-, en virtud de que Colombia dispuso retirar y cancelar las solicitudes de extradición requeridas a Venezuela.
En vista de lo anterior, la Sala del Alto Juzgado venezolano ordenó el levantamiento de la medida judicial privativa preventiva de libertad dictada contra el mencionado ciudadano por el Juzgado Vigésimo Sexto de Primera Instancia en Funciones de Control del Circuito Judicial Penal del Área Metropolitana de Caracas. Asimismo la Sala del TSJ ordenó su inmediata libertad y se libre la correspondiente boleta de excarcelación.
Este ciudadano se encontraba preventivamente a las órdenes del mencionado tribunal mientras se recibían los argumentos del Gobierno colombiano que avalaban la extradición pasiva requerida, por la comisión de los delitos de desaparición forzada de personas y reclutamiento ilícito. Posteriormente se recibió otra petición de extradición por parte de Colombia por los delitos de secuestro extorsivo agravado, desaparición forzada y tortura en persona protegida.
Sin embargo, el 26 de diciembre de 2013, el Viceministro de Asuntos Multilaterales y Encargado de las Funciones del Despacho de la Ministra de Relaciones Exteriores de la República de Colombia, Carlos Arturo Morales López, mediante Nota Verbal DM.DIAJI N° 2845 comunicó a la cancillería venezolana la decisión de la República colombiana de “retirar y cancelar, con carácter inmediato, las solicitudes de extradición presentadas respecto del señor Guillermo Enrique Torres Cueter, alias Julián Conrado”.
En la misma fecha el canciller venezolano, Elías Jaua Milano, envió una misiva a la presidenta del Tribunal Supremo de Justicia, magistrada Gladys María Gutiérrez Alvarado, en la que informó que el Gobierno de Colombia decidió retirar la solicitud de extradición hecha sobre Guillermo Enrique Torres Cueter, para que en consecuencia se actúe en el ámbito de sus competencias.
Al respecto la Sala de Casación Penal del TSJ precisó en su decisión que “al ser retirada y cancelada la solicitud formal de extradición por parte de la República de Colombia, lo ajustado a Derecho y procedente es declarar desistida la solicitud de extradición pasiva, iniciada con motivo de la petición realizada por la Fiscalía Vigésima del Ministerio Público a Nivel Nacional con Competencia Plena, en contra del ciudadano Guillermo Enrique Torres Cueter”.
Marcadores:
Julian Conrado
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
É noite, tudo se sabe! II
À noite é que me dispo
De duras verdades
E de mentiras palatáveis.
À noite, a realidade crua
grita aos meus olhos
E no espaço vazio da minha cama
a solidão é quem arde!
Lençóis, fronhas, coberta e travesseiros
Testemunham que enquanto um ciclo se fecha,
Nem sempre outro se ciclo se abre.
Que a vida individual não faz sentido,
como não faz sentido a dor
que em meu peito individual agora bate!
Por isso que à noite eu não durmo,
eu só me consumo,
e em algum momento
vou desistindo...
Rijo,
Brusco e
Tenso,
Mas mesmo assim, suave!
Wagner Farias
De duras verdades
E de mentiras palatáveis.
À noite, a realidade crua
grita aos meus olhos
E no espaço vazio da minha cama
a solidão é quem arde!
Lençóis, fronhas, coberta e travesseiros
Testemunham que enquanto um ciclo se fecha,
Nem sempre outro se ciclo se abre.
Que a vida individual não faz sentido,
como não faz sentido a dor
que em meu peito individual agora bate!
Por isso que à noite eu não durmo,
eu só me consumo,
e em algum momento
vou desistindo...
Rijo,
Brusco e
Tenso,
Mas mesmo assim, suave!
Wagner Farias
Marcadores:
poesia,
Wagner Farias
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Militantes do PCB publicam livro de poesias
Os militantes do PCB em Minas Gerais, Daniel Oliveira e Hallisson Nunes Gomes, acabam de publicar o livro OBAMICIDIO, uma coletânea de poesias.
A obra foi editada pela Editora e Livraria Estudos Vermelhos, de responsabilidade do camarada Alex Lombello, com capa baseada em uma pintura do camarada espanhol/brasileiro Magaiver (Alexandre Magno da Cunha Gomes).
Aguardem os lançamentos que serão promovidos durante o primeiro semestre, em centros culturais, bares, escolas e sindicatos.
Uma
explicação necessária
Diante das atrocidades cometidas pelos Estados Unidos em todo o
mundo, o poeta Pablo Neruda não viu outra saída a não ser deitar
suas armas contra aquele que encarnou em sua época o manto de Senhor
da Guerra: Nixon.
Hoje, nos vemos diante de uma outra conjuntura.
O extraordinário desenvolvimento tecnológico, o perene xadrez
geopolítico, a destruição dos direitos sociais através da
criminalização, e a ameaça às soberanias dos povos através da
tática de Guerra Imperialista Estadunidense colocou o mundo em um
grau de acirramento elevadíssimo. Nunca o fosso que separa pobres e
ricos, trabalhadores e capitalistas, foi tão grande. O pensamento
único busca a todo momento não deixar espaço para questionamentos.
Seja através de dólares, ou pela sua gigantesca máquina de guerra
hi-tech, o capitalismo se impõe atacando o que teme, o que não
considera “legítimo”.
Neruda concluiu que apenas com um Nixonicídio poderia por fim a
matança e a destruição. Um assassinato, mas não com fósforo
branco e agentes laranja. O arsenal do poeta trazia outras cores,
vivas, vibrantes, libertas. Cores do Caribe e da Ásia.
O saudoso poeta passou. Sua obra cravada no
mundo é um epitáfio em vida para Nixon, que caiu não por ter
arquitetado a destruição das luzidias flores que se abriam em todo
o mundo, mas por ter prevaricado em casa, espionando a oposição,
assim como Obama faz hoje com seu próprio povo.
Obamicídio é uma necessidade histórica. Não
se trata de lançar um chamado ao homicídio do patife da Casa
Branca, mas explodir em poesia e denúncia o genocídio que eles
promovem mundo afora.
Certa vez um nazista, apontando para o quadro
Guernica, perguntou a Picasso com ar de desdém se ele realmente
tinha feito “aquilo”. Com toda a calma que poderia ter no
momento, Picasso respondeu, “eu não, vocês fizeram isso”.
Assim, expomos nosso quadro, Obamicídio. Se
perguntarem quem é o autor, basta apenas apontar para a Casa Branca.
Mãos à obra!
Daniel Oliveira & Hallisson N. Gomes
Belo Horizonte, Dezembro de 2013
Marcadores:
Daniel Oliveira,
Hallisson Nunes Gomes,
Obamicídio,
poesia
domingo, 5 de janeiro de 2014
LEVANTE
A chuva cai
A folha
Se levanta
O tempo vai
O homem
Se levanta
Daniel Oliveira e Hallisson Nunes Gomes
A folha
Se levanta
O tempo vai
O homem
Se levanta
Daniel Oliveira e Hallisson Nunes Gomes
Marcadores:
Daniel Oliveira,
Hallisson Nunes Gomes
Assinar:
Postagens (Atom)