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segunda-feira, 23 de julho de 2012

SARAU DO CAS - BRASIL & CUBA um mar de poesias!!!!

SARAU DO CAS - BRASIL & CUBA um mar de poesias!!!!

 quinta, 26 de julho de 2012
18:30h
Poetas,cordelistas, músicos, artistas plásticos, fotógrafos. Teremos um varal de poesia e exposição de arte.
Poetas homenageados:
... Drumond- Ano D 110 anos do mineiro.
Jose Marti - um dos maiores poetas da língua espanhola.

ECLA - Espaço Cultural Latino Americano - Rua Abolição, 244 - Bela Vista - São Paulo - SP
seráútransformado en La Bodeguita del Medio com direito a mojito e musica cubana.
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domingo, 22 de julho de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Novo disco do Septeto Santiaguero


Con una dosis elevada del genuino son cubano y muy a tono con los aires contemporáneos del género, la discográfica catalana Picap saca a la luz Vamos pa’ la fiesta, el séptimo disco del Septeto Santiaguero.
En contacto vía correo electrónico, la disquera española también especifica que el álbum nos ofrece un recorrido por diferentes estilos de nuestra música como la guaracha, el bolero, la trova tradicional, el danzón, el changüí y el pilón.

En 14 sencillos, el grupo liderado por Fernando Dewar hace gala de su particular modo de hacer música, a la vez que ha sumado a importantes figuras de la música internacional. Así aparecen junto al Septeto Santiaguero el panameño Rubén Blades, quien interpreta dos clásicos: Lágrimas negras, de Miguel Matamoros, y Contéstame, de Arsenio Rodríguez.
El boricua Cheo Feliciano los sigue en Un poquito de tu amor, de Julio Gutiérrez, mientras el dominicano José Alberto, «el Canario», escogió Amor silvestre, de Lorenzo Hierrezuelo, canción que se hizo muy popular en su país gracias a la interpretación de Los Compadres.
Asimismo, el norteamericano Jimmy Bosch toca el trombón en La Reina Isabel, un antológico danzón de Electo Rosell, «Chepín», y Luis Quintero hace sonar el bongó en el changüí Yo sí tumbo la mata, de Rodolfo Vaillant; a la vez que el puertorriqueño Edwin Colón Zayas se une al grupo para deslizar sus acordes con el cuatro en Que le den candela, el cual es una clara reverencia a las aportaciones melódicas de Juan Formell y los Van Van.

http://www.juventudrebelde.cu/cultura/2012-07-17/nuevo-disco-del-septeto-santiaguero/

terça-feira, 17 de julho de 2012

Morte e Vida Severina em Desenho Animado - Completo






Publicado em 19/05/2012 por
Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.

Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.

TV Escola

Coordenação Geral de Produção
SUPERVISÃO GERAL DO PROJETO
Érico Monnerat

Direção Geral da TV Escola
Érico da Silveira

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Rap venezuelano em apoio ao presidente Hugo Chávez

Vídeo oficial da campanha ‘Nós com Chavez’ 

Grupo: Arte e essência
Tema: filho de lobo caça
Produção: Hip Hop Revolução

Veneno H2: grupo de rap do MST


Clip da música Nosso Vilarejo do Veneno H2, grupo de rap constituído por assentados do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eu mato elefantes e meus vassalos matam touros, antes matávamos índios…


"Espanha , o País onde a morte é uma diversão" (Federico Garcia Lorca)

Eu mato elefantes
e meus vassalos matam touros,
antes matávamos índios …
... chegamos um dia
e fizemos a América,
nos fizemos mais ricos
cristianizando ,
matando ,
a quem cruzasse nosso destino .
Nós trouxemos toda a prata e o ouro ,
tratamos os latinos como ladrões
e fomos os primeiros a saquear
tudo quanto encontramos no caminho.
Sou o Rei Juan Carlos,
meu sangue é azul porque esta estancado
de não fazer nada,
porque tenho a alma morta
e porque desfruto de luxos
graças à miséria
de uns muitos,
tenho rainha e a engano
com quem queira,
e o nome da Espanha
me importa uma merda,
pois tenho trono,
Fui amigo de Franco,
e silenciei me fazendo de tonto...
O povo tem seu circo
o sangue diário dos touros ,
e a custo deles viajo fazendo caçadas…
morte morte morte
essa é toda a minha vida..
e somos grandes matando débeis,
chamando arte à estupidez
e olé!
e olé!
latinos bandidos ,
se não estivéssemos neste século
também te acertariamos muitos tiros,
assim como te tiramos a água, a luz, o gás,
e com os bancos te reprimimos ainda mais...
Sou o Rei
mato elefantes,
meu vassalos matam touros,
antes matávamos índios...
Assim sendo
porque não te cala?

(Marcelo Valdés)
Tradução: Daniel Oliveira

http://www.marcelovaldes.tk/

terça-feira, 10 de julho de 2012

Dossiê J. F. Neres (Pinheiro)

 
Interrompe-se bruscamente o sol; das flores só o cheiro cada vez mais distante. Da música os acordes mais dissonantes, depois estridentes até desaparecerem os acordes; a melodia foi vencida.
Resta o barulho ensurdecedor tentando ofuscar a lembrança, as vozes de crianças, as vozes do povo, as vozes do novo, o barulho contra o grito.
Gritos, urros, homem contra maquina de dor, a maquina contendo refinada tecnologia, manejada de arte sinistra.
Homem no escuro, o ar cada vez mais fragmentado. Sombra da noite, enfim a noite. As asas do pássaro o carregam para a noite.
Mas não.... é proibido anoitecer. Aqui também a medicina tem seu lugar, encobre a noite mas reforça a escuridão.
Nos raros intervalos em que se pode lembrar, explode o canto novo. É preciso ocupar todas as horas do dia, todos os dias da noite. Som, barulho, dança macabra, onde o velho e o filho bastardo descarregam sua ira como que vingando sua decadência.
Como pode o passado se atirar com tanta força contra o presente e o futuro? O velho ferido de morte em 1917. De lá para cá sobrevive sugando força de sua filha bastarda – a classe média, e se alimentando da bestialidade, do obscurantismo que também são sub produto do velho.
Agora a dança é mais feroz; não conta horas. O dia se perdeu, o ar ficou mais escasso, os combustíveis para vida foram cortados. Em lugar o seu terror, o delírio, as alucinações; o encontro com a noite se faz urgente antes que se apague da mente as cores, as lembranças e a força do novo.
Até a noite foi acorrentada, passou a ser jogada contra a escuridão. A força nova se mantém por um fio, comprida, reprimida. Momentos de refluxo: momentos em que o velho se impõe e festeja a vitória que antevê.
Mas um rasgo de sopro passa pelo fio e arromba a janela. Impõe de novo o novo, de a lembrança, de novo a herança, e lá fora se distingue a cor vermelha, a tocha de luz que avança nas mãos da classe operária.

“Pensamento passado para fora da prisão por Neres clandestinamente, no mês de junho de 1976.”

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Praia Brava - O final do Vale

       Há muito tempo atrás, no longínquo final do século XX, vislumbrou-se a Praia Brava como o cenário ideal de ambiente preservado. Ao mesmo tempo, tornou-se questão de status frequentar aquele pedaço de paraíso, atraindo os olhares de todo o mundo, que aproveitaram suas areias limpas e águas puras para definir um modo de vida agitado dia e noite, com festas regadas a música eletrônica.
      O progresso chegou como uma moto serra sem botão de desligar, e foi deixando para o lado todo o interesse em se viver numa região que tem plena consciência ecológica. E lá, no final do século 20, foi-se a esperança de manter um dos mais sensíveis e preservados ecossistemas do vale do Itajaí inalterado.
    A porta do vale para espécies e o último resquício da ligação do interior ao mar pela natureza sofre mudanças abruptas dia após dia. Recebi o depoimento de um amigo que há seis anos não frequentava a praia, e o mesmo me disse: Essa não é a Brava que eu conheço.
   Pois bem, nem eu. Porém o progresso tem seus descréditos e a região que já sofre em uma conturbação emergente avançou para a brava e seus dias de praia nativa estão contados. Resta agora saber até quando a natureza irá sobreviver, a água permanecerá limpa, as areias e as dunas intocadas e o sossego noturno de quem vive próximo a natureza pode desfrutar.

Moacir Veiga Kienast – Frequentador da Praia Brava, Bodyboarder, Ambientalista e Funcionário Público itajaiense.