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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Há 72 anos nasceu Alí Primera, o homem da canção necessária


Credito: Remitida por Douglas Zabala

Caracas, 31 de octubre de 2013.- El pueblo venezolano conmemora este jueves el natalicio del cantautor del pueblo, Alí Primera, quien nació en Paraguaná, estado Falcón, en 1941.

Las casas de cartón, Canción mansa para un pueblo bravo, Abrebrecha, El despertar de la historia y Los que mueren por la vida, son algunas de sus canciones más conocidas.

Aunque en los años 70 y 80 sus producciones musicales fueron consideradas de protesta, Alí Primera las catalogó en varias entrevistas como "canción necesaria".

"La canción necesaria es una canción esencial para la vida del ser humano y está contextualizada (...) son canciones del alma, de la verdad y que no deben ser usadas como propaganda política, sino como crítica constructiva, sin miedo y desde adentro.", manifestó este miércoles el compositor Diego Silva, durante el conversatorio De la canción patriótica a la canción necesaria, refirió Ciudad Ccs.

En el conversatorio, que se realizó en homenaje al cantautor del pueblo, Silva expresó: "Alí nos dejó como herencia la importancia de la identidad y el arraigo, nos dejó una crónica de América".

Primera también fue militante del Partido Comunista de Venezuela (PCV), poeta y escritor. En el libro No solo de vida vive el hombre, que recoge sus principales reflexiones, manifiesta: "No tendré peso político para tumbar gobiernos, pero a mi nadie me quita el pálpito de que aquí el pueblo alguna vez será gobierno".

En la referida obra, el cantor revolucionario también destacó la necesidad de crear espacios para el desarrollo cultural de la juventud, pues "los jóvenes de las clases desposeídas no solo son manipulados por el Estado mismo, por los medios mismos y por los instrumentos que utiliza, sino también golpeados por las carencias, por carencia de sitios para el trabajo, por carencia de espacios deportivos y de espacios culturales".

El 11 de febrero de 2005, a 20 años de la partida física de Primera, el comandante Hugo Chávez declaró la obra musical del falconiano como Patrimonio Nacional.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Paráfrase da música cidadão por Thiago L. Almeida


Tá vendo a Petrobras moço?
Meu pai também trabaiô lá.
Eram tempos de ebulição,
o petróleo era nosso e a estatal ele ajudou a funda.

Tá vendo aquele etanol moço?
Eu ajudei a consolida.
Eram tempos de aflição, cortar cana, boia fria, queimada e solidão.

E tá vendo aqueles partidos moço?
Se diziam de luta, greves ajudaram a mobilizar.
E depois de tudo pronto, veio o lula e eu feito tonto
votei pra ele nos governa.

Eiii moço, tá vendo aquele menino ali?
É meu neto desempregado.
Filho de preta e avô mulato,
sabe dos meus erros, viu os caminhos
que ajudei a desbravar.

Dorme onde dá, come o que tem pra hoje,
lê tudo que aparece e ainda acredita no amor livre.
Repare no seu olhar, no dicionário dessa molecada
conciliação é palavra riscada.

Paráfrase da música cidadão

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O LEILÃO DE LIBRA

Foi o dia 3 de outubro
Uma data muito marcante
Foi quando a Petrobrás
Criou-se pelo levante
Na rua “o petróleo é nosso”
Uma campanha gigante.

FHC abriu as portas
O Lula continuou
A Dilma está prosseguindo
O novo Leilão marcou
O Pré-Sal vai ser entregue
O óleo privatizou.

O leilão de Libra é
Pôr nosso Brasil a venda
Entregar nossas riquezas
Voltar a ser uma senda
Do capital estrangeiro
O país ser oferenda.

Que o povo venha às ruas
E com toda sua fibra
Se some a luta unitária
Contra esse Leilão de Libra
Que o governo entrega
E o tal capital vibra.

Já são dezessete anos
Sem nenhum ganho real
Em nosso salário base
Sufocado, passa mal
O governo e a Petrobras
Impõem arrocho salarial.

Querem a PLR
Com meta submetida
Sob gestão dos gerentes
Que ao lucro só dá guarida
Enquanto o valor do teto
Despenca numa descida.

Por Nando Poeta

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Não há grades que prendam Quem descobriu Que é livre!

Prisões inúteis
Explosão, movimento, grito

Espanto, espasmo, desencanto,
Nervo exposto na rua desperta
Multidão caminha inquieta.

Mil rostos, mil punhos erguidos
Bandeiras lhes dão abrigo
Faixas, ditos e gritos
Falam por mil vozes.

A policia infiltra, ataca
Persegue, espanca, mata
As cadeias se abrem
As portas se fecham

É preciso ferver a água
Para matar o peixe
Na água massa incontida
São jogadas as redes
Pesca funesta, caça
Camburões, delegacia
Galés modernas
Novos navios negreiros.
Meus irmãos estão presos
Muitos já estavam lá
Porões onde escondem
Os restos de minha classe.

Os verdadeiros criminosos
Estão no governo dando ordens
A criminosos fardados
Que garantem a ordem.

O rio rua transborda
Arrasta as margens que o oprimem
As portas se abrem
As cadeias se fecham

É inútil.
Não há grades que prendam
Quem descobriu
Que é livre!

Mauro Iasi 
outubro de 2013

Pela imediata libertação dos 
militantes presos nas manifestações!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O povo, As artes e o Partido Comunista

Foi aproximadamente nos anos 30, que o Partido Comunista iniciou sua aproximação com o campo das artes plásticas. Com isso, vários intelectuais vem compor, de maneira significativa, as fileiras do Partidão. Neste momento, o Brasil vem passando por mudanças importantes nas artes plásticas, o movimento volta-se para uma temática social, rompendo com os valores academicistas da época. 
Morro da Favela - Tarcila do Amaral
Esse movimento artístico e com forte temática social é determinado não só pela conjuntura nacional, mas também com uma forte influência externa. Isso ficará evidente no trabalho de Tarsila do Amaral, ao retornar de uma exposição na URSS em 1931. Ela vai expor no Rio de Janeiro, trabalhos como "Operário" e "Segunda classe". Neste mesmo ano é criado o Clube dos Artistas Modernos (CAM), tendo à frente Flávio de Carvalho. 
É neste período que é criada a obra de Portinari, Retirantes. Foi seu primeiro trabalho seguindo este contexto social. Já no ano de 1933, teremos a filiação de Di Cavalcanti ao Partido Comunista, outro grande nome das artes plásticas brasileira e importante artista do realismo social brasileiro. 
Escultura Aberlado da Hora | Reprodução
Com a fundação do Clube de Cultura Moderna – CCM, entidade ligada culturalmente e politicamente a Aliança Libertadora Nacional (ANL), - frente de massas constituída pelo Partido Comunista, Militares nacionalistas, políticos e pessoas progressistas e antifascista - são realizadas exposições com mais de 170 desenhos e pinturas de tendências sociais. Reunindo artistas como Cândido Portinari, Santa Rosa, Carlos Leão entre tantos outros, incluindo o pernambucano Cícero Dias. 
Já em 1945, com a legalidade do PC, o Partido vai organizar uma exposição com o título "Artistas Plásticos do Partido Comunistas do Brasil" que contou com a participação de Cândido Portinari, Pancetti, Roberto Burle-Marx, Santa Rosa, Quirino Campos Fiorito, Haroldo Barros, Oswald de Andrade Filho, Sigmund, Bruno Giorgio, Mário Zarinini, Augusto Rodrigues e Bonadei etc. Essas exposições tinha o objetivo de levantar finanças pró-impressa popular, que era um importante meio de comunicação do Partido. Paralelo as exposições, eram realizadas oficinas e sabatinas sobre temas diversos, inclusive sobre temas artísticos. 
Todavia, será neste momento que o Partido Comunista vai contar com uma imprensa bastante atuante e diversificada, contando com importantes periódicos entre eles: Jornais e revistas, algumas delas voltada para as questões culturais. Com toda essa ebulição artística, no ceio do Partido, será no inicio da década de 50, uma das mais importantes iniciativas no campo das artes plásticas do Partido Comunista, O Clube de Gravuras, organizado em diversas cidades do Brasil. A criação desses clubes, está ligada diretamente a um grupo de artistas comunistas que, viveram em Paris. 
Tela "Eu vi o mundo... ele começava no Recife" - Cícero Dias, 1931. | Reprodução
Dialogando com outros artistas latino-americano, vão idealizar essa associação politico-cultural, fundado em 1950, na cidade de Porto Alegre. O clube dos amigos da gravura, foi pioneiro e realizaram nesta mesma cidade uma infinidade de exposição, publicação de álbum e organizaram uma escolinha de artes, inclusive com uma galeria para expor os trabalhos. Esses Clubes foram sendo difundidos por todo Brasil. Em Bagé, no ano de 1951, com uma duração de apenas um ano. Mas com uma forte atuação na cidade. E em 1952, foram fundados os clubes de gravura de Curitiba, São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. O Clube de Gravuras do Recife, será fundado em outubro de 1953 (completando em 2013, exatamente 60 anos), e sendo dirigido pelo artista plástico Abelardo da Hora. O Clube da Gravuras do Recife, viveu paralelamente ao Ateliê Coletivo do Recife, que por sinal tinha uma forte presença cultural e popular em seus trabalhos. 
Tamanha a importância desses movimentos e especificamente o Clube de Gravuras de Recife e o Ateliê Coletivo, todos eles dirigido por Abelardo da Hora, politicamente e culturalmente, foram as bases do movimento de cultura popular do Recife que mais tarde seria copiado pela União Nacional dos Estudantes, nos tempos de luta dessa entidade e só mudando de nome centro popular de cultura os CPC's da UNE, mas com as mesma características dos demais.
Antônio Henrique, militante da UJC e do PCB/PE
(Fonte: Rubim. Antônio Albino Canelas, Política e Cultura: O Partido Comunista e as Artes Plásticas no Brasil depois de 30)
[Esse é um texto para a seção Crônicas Vermelhas, onde os militantes da UJC/PE opinam, comentam, debatem sobre diversos temas. Para acessar o conteúdo Crônicas Vermelhas basta acessar no "arquivo do blog por temática" a temática Crônicas Vermelhas, ir na página formação ou destaques, ou clicando no marcador dessa postagem.]

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Os Pesos de um Comunista

A gravidade é a força de atração que existem entre as partículas de massas. Todos somos partículas de uma grande massa, a favela é a grande massa e a força da gravidade trata de agir para garantir que ela pese sobre as elites que criaram os morros, que jogaram os pretos e os pobres para cima, mas eles não flutuam no ar, voltam para o chão e estremecem-no. 

Ação e reação, a terceira lei de Newton. A prova está ai, em preto, apenas preto, sujeitos aos caprichos dos opressores, mas que refletem por um espelho a força que imprimem sobre si.

Os gritos ecoam e circundam para todos os lados, gritos de dor, gritos operários, explorados, marcados como o admirável gado novo, mas que já não estão dispostos a aguentar as chicotadas pelas doses diárias de soma, de TV globo, medidas paliativas, de promessas ilusórias.

Aqueles que ignoram utopias, que desfazem da humanidade, são os que temem o acirramento entre as classes. Desacreditar em uma revolução do povo é fundamentar o imperialismo, livre mercado e todas as ferramentas de desigualdades entre diferenças.

E sofrem, morrem, vivem em uma busca incessante por uma vida mais justa, por um tempo para viver, sem a preocupação de não ter comida na mesa, de um lugar para dormir, de educar seus filhos, de viver enquanto homens livres das amarras do capital.

Por um mundo sem dinheiro, sem hierarquias entre classes, sem mandos, nem desmandos, por fugir das distopias, pois o pessimismo nos aproxima das trevas, mas a vontade de mudar é o que nos impulsionam para o cume. Isso é ser comunista, um homem coletivo, que como diria Chico Science: “Sente a necessidade de lutar”.

- Patrício Freitas

terça-feira, 1 de outubro de 2013

1000 Guitarras para Victor Jara - Compilado musical

Compilado musical del homenaje "1000 guitarras para Víctor Jara", desarrollado el 28 de septiembre de 2013, día de su natalicio, bajo la colaboración de Municipalidad de Recoleta, Departamento de Educación Municipalidad de Recoleta, Cementerio General de Santiago, Fundación Víctor Jara, Sindicato de Folcloristas de Chile y Mesa regional de folclore.

Intérpretes
•Todos los temas: Guitarristas de blanco, por Víctor Jara (el pueblo).
•El Cigarrito: Interpreta Carmen Prieto.
•Plegaria a un labrador: : Interpreta Francesca Ancarola.
•Manifiesto: Interpreta Roberto Márquez.
•Te recuerdo Amanda: Héctor Pavéz.
•El aparecido: Max Berrú.
•El derecho de vivir en paz: Interpreta Francisco Villa.
•Illapu

Hermosa iniciativa