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quarta-feira, 8 de maio de 2013

O GARI


Levanta de manhã cedinho,
Deixa a casa, os filhos, a família.
Vai para a labuta diária,
Defender o pão de cada dia.


Passam dias, meses e anos!
Na maioria das vezes sem nunca serem lembrados.
As mãos, o rosto, a vassoura, a pá e o carrinho,
Mostra o seu trabalho honrado.


A vida é passageira,
Da mesma somos todos coadjuvantes.
O final é para todos é uma certeza,
Desde os mais simples, até os mais importantes.


Toda profissão é digna do trabalhador,
Seja ela médico, advogado, professor ou varredor.
O importante é honrar o que se faz,
Acrescentando a esta, respeito, carinho, dedicação e amor.


Para algumas pessoas, creio:
Ser gari é uma profissão vergonhosa.
Manter uma cidade limpa,
É como cuidar de uma rosa.


Ser gari é muito mais que limpar ruas e cidades,
É criar vínculos de amizade, ternura e boa vizinhança.
Pois quem possui bons amigos,
Colherá os frutos da bonança.


A todos os garis do Brasil,
Meu abraço de estima, apreço e gratidão.
Nunca deixem-se abater pelo desânimo,
Exerçam com carinho e entusiasmo tão bela profissão.



Antônio Francisco Cândido
Funcionário do Teatro Municipal de Pouso Alegre - MG
Membro Correspondente da A.C.L.A.C. Arraial do Cabo - RJ.

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