La canción pertenece al nuevo trabajo de Pablo Hasél "Sigue desnudándose
la dictadura del capital" que en pocos días estará disponible para su
libre descarga.
Es la primera parte de una triología de canciones
con vídeo sobre el comunismo. Especialmente dedicada a todos aquellos y
aquellas que dieron y dan la vida por un mundo más justo que llegará con
el socialismo. Hasta la victoria no puede haber tregua. En la
producción del track está Marc Hijo de Sam y en la realización
audiovisual está Nikone Cons.
Letra aquí: http://www.nikonecons.net/2013/03/08/...
quarta-feira, 27 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
Cultura sob fogo cerrado em Sabará/MG
A Secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama de Sabará está "promovendo" o despejo do "POLO CULTURAL", a BORRACHALIOTECA e a sala de Cordel, justamente um dos principais Baluartes da Cultura Sabarense, que eleva, e leva o nome de nossa cidade pelo Brasil afora.
Ficará sem seu espaço na região central da cidade, para que ali seja instalada a secretaria.
Para quem não conhece, o Instituto Cultural Aníbal Machado mais conhecido como Borrachalioteca, foi criado em 2002, no interior de uma borracharia no bairro Caieira, em Sabará. Desde então, a biblioteca tem como principais objetivos fomentar a prática da leitura e a difusão cultural através dos textos literários. Com um acervo que possui mais de 10.000 obras literárias, a Borrachalioteca conta hoje com outras três unidades além da borracharia: a Casa das Artes, a Sala Son Salvador e o Espaço Libertação pela Leitura.
http://borrachalioteca.blogspot.com.br/
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terça-feira, 19 de março de 2013
Da Fazenda à Brava
Este desentendimento astral que move a humanidade sob a harmonia
cíclica,
Vence-se à luz do sol para se decifrar algo inócuo, um corpo para um
sentido,
Uma matéria para aquilo que se conceituará, uma forma ao espírito.
D
O
R
S
O
à luz do sol, no costão, o lagarto lagarteia, sob a serenidade de ter na
sua cabecinha as coisas em ordem, desfrutando da paz naquilo que sempre
existiu.
Sabedoria, plena e exposta, anunciando o fácil exemplo a ser seguido.
A
N
D
A
R
sob às ondas encostadas num molhe muito louco,
que se arrastam pelo muro e pés de galinhas gigantes que dividem o rio
do mar,
que oficialmente permite a entrada e saída de mercadorias, e
num detalhe, numa distração, num aproveitamento,
diverte-se a tribo regionalista sob a condução da planta emacumbada,
a prancha desenhada e a gargalhada, como a de um lagarto que lagarteia,
à luz do sol.
O
U
V
I
R
e temer o silêncio que atrai ao ventre da caverna, o úmido do seu ar,
como se estivesse fecundando um monstro, um mamífero de asas,
que tanto assombrou as noites dos anjos do augusto,
e viverá nas custas de nossos medos, renascendo aos nossos sustos.
G
A
L
A
N
T
E
I
A
lua cheia e tremenda, sob a estática e morta água do saco da fazenda.
Giordano Zaguini Furtado é poeta a advogado em Itajaí contato:
giordanozf@hotmail.com
segunda-feira, 18 de março de 2013
Romance juvenil Certa Manhã
O
militante do PCB Daniel Oliveira acaba de lançar o livro juvenil "Certa
manhã". Os pedidos podem ser feitos pelo e-mail
editorabaoba@editorabaoba.com.br ou pelos telefones (31)3653-5216 / 8467-2886.
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sexta-feira, 15 de março de 2013
A esperança quem vem braços!*
Ele tinha, como quase todos, os dois braços. Bom, a estatística é uma
coisa que me intriga, será que muitas pessoas não tem braços? Quantas
não o tem desde que nasceram? Quantas o perderam?
Este aqui lembra de alguém que tinha ambos, que carregava coisas, que
provavelmente escrevia cartas, ou emails na modernidade, que andava em
bicicleta, que abraçava! Desde uma vez em que li um livro falando sobre o
poder do abraço, fiquei notando a palavra: a-bra-ço. No meio dela o
nome do membro e ela toda algo tão bom e tão importante para o ser
humano, que me deixa mortificada a possibilidade da falta dele de forma
acidental ou possivelmente "criminosa". As pessoas que me conhecem,
sabem que eu poderia aqui falar um pouco dessa temática, mesmo sem
especialidade nela, o crime. Mas não será o caso, quem sabe noutros no
futuro?
Mas falemos dos dois braços que ele tinha, dos abraços que deu e como
dará agora? A lembrança do braço! "Era linda, mas era coxa!" diria
Machado. Eu não sei se lindo, mas sem braço. E o mais louco é a
tragédia, a perda, a dor física e da falta. Esse último conceito ficaria
para a psicanálise, algo que nem de longe me aproprio e deixo para quem
o entende! Mas falta um braço, sem ele muita perda, faltaria o abraço, o
aperto de mão?(não pois se pode desviar ao outro braço), e a bicicleta?
Ah! Dessa eu sou suspeita de falar, como eu gosto! Desde pequena! A
bicicleta era o sonho das crianças da minha infância! E como sofri para
aprender a equilibrar sobre ela! E como dou risada quando pergunto ao
meu pai(um apaixonado por bicicleta!): " por que cê não tenta andar com
uma mão só?" E ele me responde:" eu já sou feliz demais conseguindo me
equilibrar com as duas!"
Então pensaria, como agora ele andará em bicicleta? Será que pretende? É
possível? Acho que sim, já vi muitos, dotados das duas mão claro,
fazerem malabarismos com um braço só em bicicletas! Palhaços em
apresentações, por exemplo, sem as duas mãos ou em monociclos(assim?)
fazerem estripulias! Imagino que numa perda como essa a esperança tem
que ser muito grande e os a(braços) muito fortes!
O que fica de tudo isso acho que seria a vida! A esperança que vem dos
braços, afinal as mãos que são o final dos braços representam muito essa
vontade, esse desejo de ser, uma mão erguida em punho, uma mão dada,
uma mão que sinaliza...
Acredito firmemente que o mundo ficará melhor! Acredito nas pessoas. Eu
ainda sou dos que sonham e não só sonham, mas muito(no meu possível)
fazem para ver o mundo mais abraçado e mais cheio de outra vida que não a
da falta.
O mundo é um lugar possível e vale a pena lutar por ele!
Laila Vieira de Oliveira
Belo Horizonte/MG
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quinta-feira, 14 de março de 2013
Do branco oco na janela vazia
Do branco oco na janela vazia
Cinzas do dia iluminadas em asas de metal
Hipocrisia! Pura hipocrisia!
Dor azul que nunca principia
Vai! Rasga a carne! Atropela!
Entorta, revira, entorpece.
Torpe sol de outrora
Torpe desejo de aurora
Lançado aos céus, aos seus
Cai...
Vai!Feito chuva de navalha
Decepa! Decapta!
Hipocrisia! Hipocrisia!
Queima a garganta como vômito azedo
Desprezo! Desapego!
Desejo!
Hipocrisia, hipocrisia...
Gabi Santos
Movimento Fora Lacerda
Belo Horizonte/MG
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terça-feira, 12 de março de 2013
SONHAMANDO
No osso das palavras
tem loucos
multiplicando as janelas
E eu engoli um piano
E dentro de mim cantam
lírios
E a aurora borbulha
violenta
E espalha-se pelos meus
nervos
Ai que sabor doce amargo
tão estranho,
Ahyoeh!
***
Digito inteiro o som das
rosas
e onde sou vermelha
uma asa cede-me a loucura
e a noite me engole nesse
desespero alucinante
amplio-me
sou última gota no teu
corpo de vinho
Ahyoeh!
***
E quantas bocas me
pertencem?
Quantos rios me
atravessam? Quantos olhos navego?
E onde estou eu, nas
partes todas de mim?
E com qual delas te amo?
No revérbero da guitarra
de Baden Powel?
E quantas vezes te amo na
metade de mim?
E quantas vezes te bebi
neste poema que ainda não
escrevi?
Ahyoeh!
***
Oh amor engoli-te um piano
e nasceu-me uma aurora
bem na rosácea deste poema
Exactamente aqui, nesta
sílaba,
agorinha mesmo, onde suo
enluarada
um saxofone prende-se à
minha garganta
Ahyoeh!
***
Respiro Coltrane na minha
cama
Nua e sem pétalas, nua
de mim, ou de nós, amor,
diz-me onde cabem os ossos
das palavras que te dou?
Onde cabem as duas
corcundas de mel
que me descubro
nos teus olhos,
nas tuas mãos que me
embriagam
do cóccix ao céu?
Onde cabem amor?
Onde cabem?
Onde?
Ahyoeh!
BIOGRAFIA
Tânia Tomé é de
Moçambique é cantora, compositora, poetisa ,declamadora e apresentadora de
espectáculos e televisão. Licenciada em Economia, e Pos-graduada em Auditoria e
Controlo Gestão. É membro da Associação dos
escritores Moçambicanos, da Associação dos músicos moçambicanos, da Associação
dos Poetas del mundo e membro correspondente da Academia Rio-Grandina de Letras
do Brasil.
Contato: info@taniatome.com
www.taniatome.com
www.showesia.com
terça-feira, 5 de março de 2013
"Grandola, Vila Morena" no Terreiro do Paço
Manifestantes portugueses cantam a
música de Zeca Afonso, um símbolo do 25 de Abril (Revolução dos Cravos),
em manifestação nas galerias do parlamento português.
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