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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Militantes do PCB publicam livro de poesias


Os militantes do PCB em Minas Gerais, Daniel Oliveira e Hallisson Nunes Gomes, acabam de publicar o livro OBAMICIDIO, uma coletânea de poesias.

A obra foi editada pela Editora e Livraria Estudos Vermelhos, de responsabilidade do camarada Alex Lombello, com capa baseada em uma pintura do camarada espanhol/brasileiro Magaiver (Alexandre Magno da Cunha Gomes). 
Aguardem os lançamentos que serão promovidos durante o primeiro semestre, em centros culturais, bares, escolas e sindicatos. 

Uma explicação necessária



Diante das atrocidades cometidas pelos Estados Unidos em todo o mundo, o poeta Pablo Neruda não viu outra saída a não ser deitar suas armas contra aquele que encarnou em sua época o manto de Senhor da Guerra: Nixon.
Hoje, nos vemos diante de uma outra conjuntura. O extraordinário desenvolvimento tecnológico, o perene xadrez geopolítico, a destruição dos direitos sociais através da criminalização, e a ameaça às soberanias dos povos através da tática de Guerra Imperialista Estadunidense colocou o mundo em um grau de acirramento elevadíssimo. Nunca o fosso que separa pobres e ricos, trabalhadores e capitalistas, foi tão grande. O pensamento único busca a todo momento não deixar espaço para questionamentos. Seja através de dólares, ou pela sua gigantesca máquina de guerra hi-tech, o capitalismo se impõe atacando o que teme, o que não considera “legítimo”.
Neruda concluiu que apenas com um Nixonicídio poderia por fim a matança e a destruição. Um assassinato, mas não com fósforo branco e agentes laranja. O arsenal do poeta trazia outras cores, vivas, vibrantes, libertas. Cores do Caribe e da Ásia.
O saudoso poeta passou. Sua obra cravada no mundo é um epitáfio em vida para Nixon, que caiu não por ter arquitetado a destruição das luzidias flores que se abriam em todo o mundo, mas por ter prevaricado em casa, espionando a oposição, assim como Obama faz hoje com seu próprio povo.
Obamicídio é uma necessidade histórica. Não se trata de lançar um chamado ao homicídio do patife da Casa Branca, mas explodir em poesia e denúncia o genocídio que eles promovem mundo afora.
Certa vez um nazista, apontando para o quadro Guernica, perguntou a Picasso com ar de desdém se ele realmente tinha feito “aquilo”. Com toda a calma que poderia ter no momento, Picasso respondeu, “eu não, vocês fizeram isso”.
Assim, expomos nosso quadro, Obamicídio. Se perguntarem quem é o autor, basta apenas apontar para a Casa Branca.
Mãos à obra!




Daniel Oliveira & Hallisson N. Gomes
Belo Horizonte, Dezembro de 2013


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