(ao Che)
Na Quebrada do Yuro,
Do lado austro do Bravo,
As lágrimas vertidas
Salgam o fino sangue
De nosso continente.
A lança do inimigo,
este monstro potente,
Cega, corrói, encerra.
Prostra o resistente,
em seu delírio vil.
Porém, aos braços dados
Soma-se mais de mil,
Que ouvem das montanhas,
O ressoar de um grito
Livre e combatente.
E o tiro queda contrito
E já não mata aquele
Que espalha e apanha
Em uma nova campanha
A luz sobreeminente.
Floripa/SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário