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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UM CARA SENTADO


Um cara sentado
Um cara bolando sentado
Um cara pensa sentado
Um pensamento bolado de existência
Um bolado pensamento de castração
E de impotência

Uma rachadura no meio

De que lhe vale a vida, afinal?
Instauram-se odes ao lucro
E a alienação coletiva
Nada mais é como era
Nada será como é
E assim todo individualismo retardado
Permanece intacto, como nos contos infantis.

Bruno Maniuc
PCB/Guarulhos

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