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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sangue


Meu sangue é o sangue dos homens
Dos trabalhadores
Dos operários
Do proletariado

Meu sangue é o sangue dos explorados
Daqueles que nunca abaixam a cabeça
Dos que vivem cativos e espoliados
Dos honestos, dos revoltados

Meu sangue é o sangue que quer justiça
Dos que não aguentam a injustiça e a opressão
Dos seres de bem
De todos os do BEM

Meu sangue enche os rios
As matas
Os mares
As montanhas
As ruas
As lojas
As fábricas

Mas um dia será um turbilhão
Um tsunami de justiça
De igualdade
Da verdade
Um sangue
Só um sangue
O sangue dos homens
O sangue da terra.


AC 31/03/2011
Afonso Costa é da direção estadual do PCB no Rio de Janeiro e jornalista com quase 35 anos de profissão. Além de matérias e artigos também escreve contos, crônicas e poesias, algo para aliviar a mente, para fazer a luta política no campo das letras.

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